Estávamos na cama, meu corpo colado no dela. A quentura nos trazia uma sensação louca de sempre estar perto. Já sei por que a paixão é fogo que arde sem se ver.
Minhas mãos se deslizam de suas pernas aos seus bustos em fração de segundos. Tudo é muito natural. Passa um filme em minha mente sobre quando mais jovem a sensação e o interesse de chegar neste momento.
Sua boca doce desmancha em minha garganta me levando nas alturas. Meus olhos tentam fisgar todos os momentos para eu levar para sempre em minha memória. Como ela é linda. Seus olhos me enfeitiçam para ir mais profundo, sua boca me envenena para me extasiar mais e sua pele cola em meu corpo como um imã. Meu Deus, como ela é demais!
- Te amo! – Murmurou ela em meus ouvidos. Eu devolvi a resposta com um grande beijo.
Ela é minha boneca de porcelana. Tenho mede de ir mais fundo e a quebrar. Como ela é linda. Estou apaixonado cada dia mais.
O vai e vem do meu corpo fascina ainda mais o vai e vem do corpo dela. Entrelaçamo-nos, não pelo corpo, mas sim pela alma. Estou sentindo a sua alma. Estou atingindo o limite mais fundo de seus desejos e de seu amor.
Chegamos no ápice deste encontro. Deste relacionamento de almas.
Ria sem parar. Parecia que estava bêbado. Drogado, mas estava feliz. Foi a primeira de muitas. Pelo menos eu espero. Com o passar tirei de minha mente de que ela poderia estar me comparando com o seu ex, mas, sinceramente, não ligo mais para isto. Conseguimos o que queríamos conhecer seus corpos, conhecer suas almas e estar ligados diretamente.
- Como foi? – Quase sem pensar perguntei. Agora sim com medo de sua resposta.
- Perfeito! – Resumiu ela. Beijei-a.
Levantamos juntos e fomos tomar banho. O banheiro não era tão lindo quanto o quarto, mas depois deste momento tão inesquecível tudo parecia lindo.
Divertimo-nos nas águas. Beijamo-nos em baixo do chuveiro. A água que caia parecia mais a benção de Deus para o nosso amor.
Passaram-se 40 minutos e resolvemos nos trocar. Liguei de volta para o taxista e a vi penteando os cabelos no espelho. Parei e como se fosse uma miragem comecei a olhar. Sem medo e com uma felicidade jamais vista dentro de mim.
Abri a minha bolsa. Tirei uma rosa e dois bombons. Agarrei-a e a entreguei.
Ela sorriu e disse:
- Você realmente é meu príncipe.
Devolvi com outro sorriso e retruquei:
- Muito bem minha princesa. – Beijamo-nos.