Informativo da Associação dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo conta a história de Luiz Antônio e Regina Mara
Luiz Antônio e Regina Mara Chiquetto
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
O informativo do mês de junho da Associação dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo traz a história de amor do casal Luiz Antônio Chiquetto e Regina Mara Chiquetto, ambos escrivães de Votuporanga.
Neste folhetim, eles contam que é possível manter o romantismo depois de dez, vinte ou trinta anos de casados, desde que se conheça a dinâmica que envolve a vida e o trabalho a dois.
Veja na íntegra, o que diz a entrevista:
Como vocês se conheceram? Foi amor a primeira vista?
Regina: No ano de 1.978, me mudei para Votuporanga, trabalhava no Bradesco de Catanduva e fui transferida. Conheci o Luiz na agência, e foi até engraçado, pensei que ele fosse casado, pois vi um anel na mão esquerda, que, posteriormente, soube que era anel de formatura. O Luiz se apaixonou primeiro pela minha voz, dizia que era um “anjo”. É que no dia 1° de maio de 1.979, me apresentei cantando e tocando violão em um show na Concha Acústica de Votuporanga. Comecei a “paquerar” o Luiz, pois ele trabalhava em uma empresa e todos os dias estava no banco e adivinha quem o atendia? Como ele era muito tímido, dei um empurrãozinho. Como ele tinha motocicleta, disse a ele que havia acabado de tirar CNH de carro e moto, mas não tinha motocicleta. Não deu outra, ele se ofereceu para aulas...Amor à primeira vista.
Como foi o período de namoro e quando decidiram se casar?
Regina: Em outubro do mesmo ano (1.979), iniciamos o namoro e comemoramos com champanhe e morangos. Foi uma ligação muito profunda. Ficamos noivos no dia 26 de janeiro de 1.980 e marcamos o casamento para 12 de julho do mesmo ano. Foram nove meses entre namoro e noivado.
Vocês travaram alguma batalha durante o relacionamento, e como superaram os desafios?
Regina: Lutas no relacionamento sempre houve, mas com amor, carinho e dedicação, todas até agora foram contornadas e solucionadas. Quanto aos desafios, sempre lutei junto a ele e com ele.
Quem era o mais ciumento da relação? E hoje ainda existem ciúmes?
Regina: Sempre fui ciumenta. Se ele é, não deixa transparecer, às vezes fico até brava com ele, e sempre conciliamos nossa vida particular com a profissional. No início, com filhos pequenos, garanto que era mais árdua a tarefa. Em 1.986 mudamos para São Bernardo do Campo e em 1.989 ingressamos na Polícia Civil no concurso da Capital e Grande ABC, como escrivães. Fizemos academia juntos e na mesma sala. Foi um sufoco, pois os filhos eram pequenos, saímos muito cedo de São Bernardo do Campo e só voltávamos à noite.
Vocês já trabalharam juntos? Alguma vez isso atrapalhou ou favoreceu ao relacionamento?
Regina: Retornamos de mudança para Votuporanga e chegamos a trabalhar juntos na Delegacia Seccional, mas em departamentos diferentes, mas isto nunca atrapalhou nosso relacionamento conjugal ou profissional.
Qual foi a maior alegria entre todos estes anos de companheirismo?
Regina: As maiores alegrias nestes anos de companheirismo foram os presentes de Deus a nós enviados, nossos filhos. Em outubro de 1.981, nasceu nossa filha “Erica” e em 1.987, nosso Maurício, filhos desejados, amados de nosso viver. Érica (31) é nutricionista e Maurício (25) administrador de empresas. Agora esperamos que venham os netos...
O que você acha que é fundamental para ter um casamento duradouro?
Regina: Para um casamento duradouro é preciso amor, cumplicidade e carinho; é uma ligação de almas. Eu costumo dizer que o Luiz é o meu porto seguro.
Você acha que a instituição família é tudo?
Regina: Acredito que a instituição família é tudo. Nunca terceirizamos a educação dada aos nossos filhos. Educação é berço, muitos casos seriam evitados se os pais participassem mais da vida dos filhos. A instituição família não está falida.
Olhando para trás e lembrando toda a história, vocês conseguiram definir todo o amor um para o outro?
Regina: Se tivesse que fazer tudo novamente, o faria, e da mesma forma. Tivemos erros, mas muito mais acertos. Nestes 33 anos de convivência, o Luiz é tudo para mim, sem ele sou incompleta e acredito que para ele seja da mesma forma. Agora em nossa caminhada, novamente, pois os filhos já preparados, “bateram as asas”. Continuamos como escrivães ativos, eu no Necrim e o Luiz na Seccional e amamos nossa profissão. E assim a vida segue em frente. Agradeço a Deus todos os momentos vividos até aqui.
Luiz: Devo à Regina, as decisões de todos os meus momentos, a razão sublime de uma vida a dois, a mulher, a amiga, a conselheira, a mãe dos meus filhos, com ela, sempre estive pronto para as jornadas em nossa vida. Regina em latim quer dizer REGIS, traduzindo para o português, quer dizer rainha, portando, Regina é minha rainha.