Graziele Delgado e Evandro Valereto (Foto: Arquivo Pessoal/ A Cidade)
Olá, querido leitor! Tudo bem? Esperamos que sim! Já passamos da primeira quinzena de 2022 – o tempo voa, não é mesmo? – e a pergunta é: o que você tem feito para colocar suas metas em prática? Quais comportamentos você está empenhado em mudar? Não custa lembrar: o ano só muda quando VOCÊ muda! E, falando em mudanças, uma das “promessas” de ano novo mais desejadas é a organização financeira, o enriquecimento, o “guardar mais dinheiro”. E a base de uma boa organização financeira é o orçamento. Por isso, hoje vamos falar um pouquinho sobre esse assunto.
Ao falar de orçamento, algumas pessoas têm até arrepios. A verdade é que poucas pessoas realmente conhecem seu poder: é por meio dessa ferramenta que nós conseguimos tornar nossos sonhos realidade, ter uma vida com mais qualidade e sair daquele movimento em que se vive para pagar boletos. É por meio dele que você coloca seus hobbies, seu autocuidado, seus desejos, etc. na sua rotina. Quer um exemplo prático? Quantos casais acabam caindo na rotina monótona e sem graça porque não possuem um orçamento organizado? Quantas esposas reclamam da falta de romantismo, da falta de um passeio bacana porque isso simplesmente não está inserido nas despesas da casa? Pois é!
As pessoas confundem “orçamento” com “anotar gastos”. As anotações frequentes fazem parte do controle, mas elas não são o personagem principal da peça: um bom orçamento é sobre o planejamento do seu mês. É começar o mês sabendo exatamente o que vai gastar em cada área da sua vida, quanto vai guardar para cada sonho, quanto será investido. É como se fosse um “roteiro de viagem”. Obviamente, nem tudo sairá como você planejou, mas até nisso o orçamento te ajuda: ele te dá mais previsibilidade mesmo diante de imprevistos e fica muito mais simples lidar com o que saiu do plano sem cair no desequilíbrio financeiro.
Um orçamento é formado por:
• Receitas: é tudo o que entra de dinheiro na sua casa: salários, comissões, bonificações, recebimentos de aluguéis, cartão alimentação, cartão refeição, cartão transporte, etc. Algumas são fixas e não variam de um mês para o outro, como o salário. Outras são variáveis e tem um resultado diferente a cada mês. É importante mapear todo o dinheiro que entra nesse campo.
• Despesas: é tudo que sai de dinheiro na sua vida, todas as suas compras, desde os itens mais básicos como moradia e alimentação, até os passeios, alimentação em restaurantes, etc. Essa categoria também é dividida em fixas e variáveis: o aluguel que você paga, condomínio, o plano de internet e de celular, etc. são considerados fixos, porque seus valores são sempre iguais. Já o supermercado, a padaria, o Ifood, os passeios, etc. são variáveis porque podem mudar a cada mês.
Essa é a estrutura básica de um orçamento. Faça o mapeamento de todas as suas receitas e despesas segundo esse direcionamento. Como falamos há pouco, um orçamento é um planejamento de despesas, ou seja, você já precisa começar seu mês sabendo quanto vai gastar em cada item. Para as despesas fixas, é mais simples, porque elas nunca mudam. Para as variáveis, a dica é estipular valores máximos (que chamamos de teto de gastos) para cada item: por exemplo, o valor máximo para supermercado é de R$1000 por mês – você também pode quebrar em semanas, costuma ser mais simples.
Para acompanhar se a vida real está de acordo com esse planejamento, você anota todos os seus gastos. Pode ser usando um aplicativo, tendo um caderninho para essa função na bolsa ou ter algum tipo de tabela em casa. O acompanhamento é essencial para que você possa tomar decisões inteligentes no meio do caminho, caso contrário, tudo isso se torna apenas um “anotar gastos” e não impacta verdadeiramente a sua vida.
Esperamos que essas dicas te ajudem a organizar seu orçamento e dar seus primeiros passos na sua organização financeira, que é o que vai te permitir tirar seus sonhos do papel e viver uma vida mais tranquila. Organização financeira é sobre ter paz de espírito. Excelente semana!