Graziele Delgado e Evandro Valereto (Foto: Arquivo Pessoal/ A Cidade)
Bom dia, leitor! Tudo bem com você? Estamos caminhando para o final do mês de fevereiro, quase entrando no terceiro mês do ano e a pergunta que não quer calar por aqui é: você já está em movimento para que sua vida financeira deixe de ser um problema em 2022? Se você não sair da zona de conforto e fazer o que é necessário, sua realidade nunca vai mudar. Para te ajudar, vamos falar nesse artigo sobre um ponto de início: você pode começar sua organização olhando para os gastos invisíveis.
Vamos começar te contando o que são os gastos invisíveis e você já vai entender porque eles podem ser os grandes vilões da sua vida financeira. Esses costumam ser despesas pequenas, valores que parecem insignificantes e que não damos muita importância no dia a dia, porque são pequenos demais. Porém, quando olhamos seu impacto no longo prazo, no decorrer de um ano inteiro, por exemplo, percebemos o grande arrombo que eles podem fazer no seu orçamento. Muito possivelmente, eles são parte dos culpados por você não conseguir realizar alguns sonhos, fazer uma viagem, etc.
Os primeiros que queremos destacar são as tarifas bancárias e anuidade de cartão de crédito: elas nunca aparecem no seu orçamento e, muitas vezes, aumentam de valor sem que você perceba. A questão aqui é questionar: é realmente necessário pagar essas tarifas na sua vida? Essas contas e esses cartões podem ser substituídos por opções sem custos? Todo banco é obrigado a oferecer uma conta de serviço essencial, que custa zero! Dê uma avaliada se esse tipo de serviço cabe nas suas necessidades – principalmente se você só usa o internet banking. Tente eliminar essas tarifas da sua vida.
Outro grande vilão da sua vida financeira é o que chamamos de “besteirinhas do dia a dia”: são aqueles adicionais completamente desnecessários que compramos na conveniência do posto de gasolina, quando vamos abastecer, ou que pegamos no caixa do supermercado, naquelas gôndolas ao redor, as pequenas promoções que queremos aproveitar porque o valor parece muito bobo. Pare para pensar quanto você gasta com essas besteirinhas, calcule esse impacto no seu mês e no seu ano. Eles costumam impactar de forma absurda seu orçamento!
Queremos falar também dos serviços que você paga e não utiliza (e eles são muitos): serviços de streaming que você usa pouco – Netflix, Amazon Prime, Disney Plus, HBO Max, Globoplay, Spotify e outros trocentos – você acaba assinando e não usa nenhum de verdade. Qual o impacto disso no seu orçamento mensal? Ainda tem a academia que você não vai, a TV por assinatura que nunca é vista, o plano de celular com 5 horas de ligação que você não usa, os cursos aque você compra e não faz, os “testes grátis por 10 dias” que você esquece de cancelar...Enfim: tudo o que você compra e não usa vira desperdício de dinheiro! Pense nisso!
Por último, vamos falar de desperdício: de alimento, de água, de energia. Imagine que fosse colocado no seu banheiro um relógio de energia em que você pudesse ver o quanto está gastando enquanto toma banho: será que ele seria mais rápido? E se pudéssemos contabilizar o quanto de comida você joga fora? E aqueles itens da moda que você compra e usa apenas uma vez? Pois é: isso também é uma forma de desperdício! Cuide para que não rasgue dinheiro com esse tipo de coisa!
Não existe nada gratuito nessa vida: tudo tem um preço! Nem sempre, esse preço é cobrado em dinheiro: pode ser seu tempo, paciência, disciplina, emoções, sua qualidade de vida, etc. A questão é: qual o preço que você está pagando pela sua desorganização financeira? O que falta na sua vida pra ser mais feliz e se sentir mais satisfeito, que depende dessa organização? Pois é: pare de postergar! Assuma o controle da sua vida! Organização financeira não é sobre escassez, é sobre liberdade de escolhas.