Quando é possível encontrar momentos de paz, em que imaginamos um futuro melhor para todos, não apenas individualmente construído, trata-se de um sonho sonhado acordado e coletivamente edificado em que nossa espécie, a denominada humana, que abre perspectivas animadoras para o nosso futuro, temos a impressão de que somos uma migalha tentando formar a massa de um bolo criativo de viver.
Em momentos de sonhos construímos, ainda que mentalmente, caminhos que são claros, sem que barreiras a serem ultrapassadas a cada momento sejam uma constante em nosso caminho, em que almejamos os frutos de nossos esforços os mais animadores e acolhedores de nossos mais emotivos desejos.
Vamos operando em conjunto, construindo futuros para cada um de nossa espécie e com foco, indubitavelmente, em nossos entes queridos e os mais os mais próximos afetivamente.
Como humanos, e esta nos parece ser a diferença que nos falta neste momento vivido com o prenúncio do desentendimento entre os seres humanos de diferentes etnias, concepções e crenças, é sermos, de fato, humanizados e agentes da paz.
Não somente nos espaços concretos da absurda e desmedida guerra promovida por apenas um ser humano, se assim o podemos denominar, que coloca o poder sobre territórios acima da conduta racional, humana e ética temos a vivência de nossas incompetências em congregar e permitimos a evolução do ódio e da desagregação.
Quantos milhões estão sendo gastos (usem a referência monetária que desejarem) para o desenvolvimento da guerra, não apenas no seu pior momento, o da sua concreta existência em alguns pontos do planeta.
Enquanto são vistos “poderosos” ampliando gastos com a produção de armas nucleares, espaços multiterritoriais para além de suas fronteiras para instalar bases militares, abandono da ética e do respeito à soberania de nações, sejam quais forem as opções de governo, muitos humanos passam fome, são massacrados pelos seus vizinhos, não contam com vacinas que poderiam salvar vidas e, doenças que os atingem por absoluta falta de recursos.
O mundo dos poderosos tem olhares voltados para os seus próprios enriquecimentos, ganância, intolerância, ausência da verdadeira e honesta solidariedade humana.
Li o livro, A Arte da Guerra. Agora, proponho que lancemos “A arte da convivência pacífica e colaborativa”, somos todos nós autores desta obra possível, ou não? Ou, mais uma vez, vamos calar?