Graziele Delgado e Evandro Valereto (Foto: Arquivo Pessoal/ A Cidade)
Olá, caro leitor! Tudo bem? Esperamos que sim! O tempo está passando e, talvez, você esteja se sentindo perdido para organizar sua vida financeira. Você já até tentou manter algum controle, mas já estamos em abril e, até agora, não encontrou algo que funcionasse. Por isso, no artigo dessa semana, falaremos um pouco sobre orçamento e te daremos alguns encaminhamentos para te ajudar a sair do lugar.
O primeiro ponto é entender que o orçamento não é sobre limitar suas escolhas, mas sim, te ajudar a ter mais liberdade. Sabe aquele momento de lazer com a família que você adora, ou aquele hobby que você ama, mas nunca consegue mantê-lo na rotina porque nunca sobra dinheiro? Ou então, aquela viagem que você quer fazer, mas nunca realiza? Pois é: é isso que o orçamento fará por você – ele vai te ajudar a encaixar essas coisas na sua vida. Com certeza, você nunca consegue juntar dinheiro porque nem sabe ao certo para onde seu dinheiro está indo, e fica na crença de que “não dá para reduzir mais nada”. A boa notícia é que é possível, sim, mapear e reorganizar sua vida para ter mais qualidade. A má notícia é que, como tudo que vale à pena, vai dar um pouco de trabalho!
Comece colocando todos os seus gastos no papel e, para simplificar, separe em categorias:
• Moradia: aqui entram despesas como aluguel, prestação do financiamento, condomínio, contas de energia, água, gás, internet, manutenção da casa, etc. Tudo que diz respeito ao funcionamento da casa que você mora.
• Alimentação: supermercado, padaria, comida extra por aplicativo, restaurantes, marmita, etc. Se ir a restaurantes faz parte do seu lazer, coloque na categoria “lazer”. Aqui estamos falando da alimentação do dia-a-dia.
• Saúde: plano de saúde, prestações de serviços como consultas, dentistas, etc.; farmácia, mensalidade de serviços como terapia, atividade física, etc.
• Educação: aqui entram mensalidades de cursos, escola, prestações de cursos online, assinaturas de programas ou plataformas de educação, etc.
• Transporte: combustível, estacionamentos, manutenções, impostos, seguros, transporte por aplicativo, etc.
• Comunicação: planos de celular, ligações extras, conta de telefone, etc.
• Lazer: jogos, atividades em grupo, restaurantes, barzinhos, baladas, plataformas de Streaming como Netflix, Amazon Prime, etc. Tudo o que representa lazer na sua vida precisa estar nessa categoria.
• Autocuidado: salão de beleza, barbearia, perfumes, maquiagem, depilação, etc.
Enfim: esses são só alguns exemplos de categorias que você pode ter no seu orçamento – podem existir muitos outros que não foram citados aqui. Na hora de fazer seu orçamento, inclua quantas categorias precisar.
Depois de mapear essas categorias, é hora de estipular os valores para cada uma delas. O ideal seria que os gastos essenciais não ultrapassassem 50% das suas receitas, para que sobre espaço para organizar o lazer, o autocuidado e os sonhos. Reavalie as despesas fixas: o valor delas não está alto demais? Daria para refazer escolhas melhores? E quanto às despesas variáveis, estipule valores máximos para gastar em cada uma delas. Essa é a única forma de garantir que o que é importante para você faça parte da sua rotina. Ah, e se você é casado, não se esqueça de adicionar a Taxa do romance – falaremos sobre ela na próxima semana!