Graziele Delgado e Evandro Valereto (Foto: Arquivo Pessoal/ A Cidade)
Bom dia querido leitor! Como você está hoje? Esperamos que bem! Hoje nosso objetivo é te incomodar com esse artigo! Vamos falar de dívida, dos seus impactos e de como isso está atrapalhando sua felicidade.
Todo mundo sabe que ter o nome sujo ou negativado é ruim e que as consequências são as mais diversas: desde a restrição ao crédito, o corte de serviços, até o processo judicial, o bloqueio de contas bancárias e a penhora de bens. Mas será que só os negativados têm impactos negativos na sua vida por causa das dívidas? Obviamente, NÃO.
Uma grande parcela da população vive endividada sem ter o nome sujo e, muitas vezes, sequer se dá conta de que estão vivendo essa situação. Pior: podem passar a vida endividadas, achando que isso “é normal”. Então vamos te contar um segredo: se você tem parcelas a pagar no seu cartão de crédito, você é um endividado! Quantas vezes precisou usar grande parte do seu salário para pagar sua fatura e passou o mês dependendo do crédito para sobreviver?
Quantas pessoas vivem nesse ciclo: recebem o salário, usam quase 100% para pagar o cartão, passam metade do mês sem dinheiro, dependendo do cartão para todas as contas. Essas pessoas podem passar a vida sem ter seu nome sujo no Serasa, mas isso não significa que elas não vivam os outros impactos que as dívidas causam.
Você já teve a sensação de que tem vivido todos os anos iguais? Quantas vezes prometeu, na virada do ano, que seria diferente? Pois é. Pessoas que vivem dessa forma realizam muito poucos sonhos e tendem a se tornar pessoas frustradas. Os impactos desse tipo de dívida são muitos cruéis – ninguém precisa estar com o nome sujo para se sentir infeliz. Tudo começa pelo emocional: você se vê sem conseguir viajar para os lugares que sonhou; não consegue trocar seu carro como gostaria ou passa todo final de mês sem um tostão no bolso (ou na conta). Imagine como seria sua vida sem cartão de crédito ou cheque especial: você conseguiria sobreviver apenas com o que ganha? Quantos empréstimos você já fez para cobrir a fatura do cartão? Quantas vezes só conseguiu comprar algo se fosse parcelado em 10 vezes “sem juros”?
Se você está vivendo dessa forma, apenas PARE: você está vivendo na margem do precipício. Qualquer vento ou imprevisto pode te derrubar. Você pode nunca ter seu nome no SPC, mas não está livre de adquirir ansiedade ou até mesmo depressão, nem de ter enxaquecas ou gastrite crônica e, muito menos, de perder sua produtividade no trabalho e acabar sendo demitido. Isso sem falar dos conflitos familiares: quantas vezes a discussão se iniciou por causa de dinheiro? Um estudo americano mostrou que o dinheiro é a maior causa de estresse e de divórcios no mundo. Você faz parte dessa estatística?
Mudar essa realidade depende de você. Abra sua fatura do cartão de crédito, grife com uma caneta marca texto quantas compras dali realmente foram necessárias, quantas tem uma real utilidade na sua vida e perceba aonde está o ralo por onde o dinheiro dos seus sonhos está escoando: é na padaria? No delivery? Na roupa? No sapato? Nos jogos de videogame? Na cerveja? Ou então você caiu no conto de que “é melhor pagar o financiamento do que o aluguel” e precisa arcar com uma parcela enorme da sua casa própria?
Como diz Gustavo Cerbasi, “enriquecer é uma questão de escolha”, porque não é sobre quanto você ganha, e sim a forma como você gasta. Se quer viver uma vida diferente, você precisa fazer algo diferente e mudar sua relação com seu dinheiro. Lembre-se: você SEMPRE tem escolhas. Excelente semana!