(Foto: Daniela Boreli)
“Não aceito mais opinião, só Pix”, o que se tornou meme na internet caiu no gosto dos brasileiros. O pix é o pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil, é rápido e seguro, e ainda, para pessoas físicas pode ser isento de cobrança de tarifas trazendo benefícios para movimentar a economia.
O Pix foi criado pelo Banco Central (BC) para democratizar o acesso de toda a população brasileira aos meios de pagamentos digitais, incentivando a dos pagamentos e, assim, alavancar a eficiência no mercado de pagamentos de varejo. O Banco Central relata, ainda, que o Pix tem potencial para promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. Esta forma de pagamento foi criada pela Instrução Normativas BCB n° 47 de 24/11/2020 e outras duas que regulamentam, que são as Instruções Normativas n° 202 e 203 de 10/12/2021.
Para tanto, além de ter um instrumento de baixo custo, seguro e que possa ser utilizado nas mais variadas situações de transferência e de compra, é necessário garantir que seu uso seja acessível a todos os cidadãos, inclusive aos que possuem necessidades específicas, tais como pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Mas, de acordo com o Banco Central, o Pix pode ter tarifas, se for nestas condições: quando utilizado canal de atendimento presencial ou pessoal da instituição, inclusive por telefone, quando estiverem disponíveis meios eletrônicos; ao receber um Pix, em contrapartida a vendas comerciais, nos seguintes casos: recebimento de mais de 30 Pix por mês, via inserção manual, chave Pix, QR Estático ou serviço de iniciação de transação de pagamento, quando o participante possui todas as informações do usuário recebedor (a cobrança só pode ser feita a partir do 31º Pix recebido); recebimento com QR Code dinâmico; recebimento com QR Code de um pagador pessoa jurídica; recebimento em conta definida em contrato como de uso exclusivo para fins comerciais.
O Pix possui vários modos de recebimento, pode ser a chave Pix (CNPJ, e-mail, telefone celular ou chave aleatória) ou por QR Code (estático ou dinâmico). Ele pode ser usado como instrumento de cobrança por meio do QR Code ou do tratamento de um Pix Copia e Cola, que serve para: pagamentos imediatos e pagamentos com vencimento, realizados em data futura, que podem incluir outras informações como juros, multas, outros acréscimos, descontos e outros abatimentos, semelhante ao boleto.
Sendo a chave Pix CNPJ, e-mail ou telefone celular, é importante se atentar aos riscos de fraudes, pois é comum disponibilizar o número de telefone em grupos de whatsapp, assim como e-mails para pessoas que nem sempre são conhecidas e, através destes dados, pode ser fraudes ou outros dados podem ser descobertos e a partir daí, possibilitar fraudes. Lembrando que o Pix em sua operação é seguro, mas quem utiliza deve tomar esses cuidados e também com os aplicativos no celular.
De acordo com o estudo de pagamentos de Gmattos, que foi antecipado à revista Valor Econômico, o Pix divide a segunda posição entre as formas de pagamento mais disponibilizadas no e-commerce das maiores lojas on-line do país.
O Pix também pode ser utilizado para arrecadação de tributos, como impostos, taxas, multas e benefícios sociais, sendo utilizado pela a administração pública federal, estadual e municipal e pelas concessionárias de serviços públicos.
Enfim, o Pix tem suas vantagens e sabendo utilizar é uma excelente forma de pagamento que veio para facilitar a vida financeira dos brasileiros, com o avanço da tecnologia e a mudança dos hábitos do consumidor de produtos financeiros; tomando o devido cuidado com a disponibilização de dados, o Pix pode ser considerado uma evolução que com certeza foi muito bem aceito.