Os familiares doaram uma amostra de sangue para averiguar a compatibilidade, mas nenhum deles foi compatível com o garoto
O pequeno Diego Raphael dos Santos Sanches, de 4 anos, luta há dois anos e oito meses contra a leucemia (Foto: Arquivo Pessoal)
Da Redação
O pequeno Diego Raphael dos Santos Sanches, de 4 anos, luta há dois anos e oito meses contra a leucemia e está em uma corrida contra o tempo nos últimos dias. Ele é de Mirassolândia e foi internado há três dias no Hospital da Criança e Maternidade, em São José do Rio Preto. No momento, ele está à espera de um transplante de medula óssea e procura por um doador compatível.
Os familiares doaram uma amostra de sangue para averiguar a compatibilidade, mas nenhum deles foi compatível com o garoto. Agora, eles pedem a ajuda de toda a população. Para ajudar Diego é preciso procurar, em Votuporanga, a Unidade de Coleta de Sangue, onde será retirada uma pequena quantidade de sangue do candidato doador.
A amostra doada será tipificada e entrará para o Redome, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o candidato doador será consultado para decidir quanto à doação. Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica, hematológica ou do sistema imunológico.
A voluntária da ONG “Anjos sem Assas”, da região de São José do Rio Preto, Letícia Fiorentino, falou sobre a dificuldade em encontrar um doador compatível com o paciente. “De 100 mil pessoas, um é compatível com o paciente. É muito difícil encontrar um doador para uma pessoa”, explicou a voluntária.
Informações sobre a ONG e sobre doações de medula podem ser obtidas com Letícia Fiorentino pelo telefone (17) 99224-0229.
2,8 anos de luta
A mãe de Diego, Laiz Charlott dos Santos Sanches, contou que o garoto foi diagnosticado com um ano e quatro meses quando começou a reclamar de dores nas pernas e apresentar inchaço nos pés. “Começamos a levá-lo a médicos que receitavam remédios para aliviar as dores, mas nada diagnosticavam. As coisas foram piorando: episódios de febre, caroços pelo corpo e dificuldade para andar. No dia 16 de junho de 2015, por volta das 18h, Diego foi internado com diagnóstico de leucemia linfóide aguda”, disse a mãe.
Após o diagnóstico, o menino passou por diversos protocolos de quimioterapia melhorando o seu estado de saúde, porém, em maio deste ano novos exames mostraram o avanço da leucemia. “Imediatamente, se iniciou um novo protocolo de 24h de quimioterapia, um protocolo bem mais agressivo que o enfraqueceu muito. Diego foi para a UTI e lá adquiriu uma infecção generalizada. Uma tomografia acusou uma alteração em sua cabeça e os médicos disseram que ele ficaria com algumas sequelas. Ele está internado, mas seguimos confiantes que ele vencerá mais essa batalha”, afirmou a mãe Laiz Charlott dos Santos Sanches.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)