Em meio à onda de casos de violência contra a mulher em Votuporanga, Emerson Pereira propôs medidas de prevenção
Em meio à onda de casos de violência contra a mulher em Votuporanga, Emerson Pereira propôs medidas de prevenção (Foto: Assessoria)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Em meio à onda de casos de violência contra a mulher em Votuporanga, o vereador Emerson Pereira (PSD), apresentou na Câmara Municipal duas indicações de combate a esse tipo de crime. As propostas vão de encontro também com o “Agosto Lilás” mês de conscientização e combate à violência contra a mulher.
A primeira indicação sugere que a Prefeitura de Votuporanga, por meio do Cram (Centro de Referência e Atendimento à Mulher), intensifique ações de conscientização, prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher e ao feminicídio. A proposta, segundo o autor, está alinhada às diretrizes da Lei Federal que institui o “Agosto Lilás”, e da Lei Estadual que define datas de mobilização, como o Dia da Defesa da Mulher (6 de agosto) e o Dia de Prevenção ao Feminicídio (25 de novembro).
O vereador ressaltou que episódios recentes de violência extrema, amplamente divulgados pela imprensa, evidenciam a urgência de políticas públicas eficazes e contínuas. Para Emerson, mesmo que agosto já esteja acabando, é possível planejar ações futuras e organizar atividades ainda neste ano, especialmente no mês de novembro.
“Precisamos fortalecer a rede de proteção e levar informação à sociedade, garantindo que a legislação seja cumprida e que as mulheres tenham segurança e dignidade”, destacou.
A segunda indicação solicita que a ACV (Associação Comercial de Votuporanga) e a Airvo (Associação Industrial da Região de Votuporanga) divulguem entre seus associados a Lei Federal que criou o Selo Empresa Amiga da Mulher. A iniciativa reconhece empresas que promovem a igualdade de gênero, valorizam o papel feminino no mercado de trabalho e adotam práticas de prevenção à violência contra a mulher.
Segundo o vereador, a divulgação do selo pode incentivar as empresas locais a aderirem à proposta, criando ambientes corporativos mais seguros. “É fundamental que o setor empresarial também se engaje nessa causa, ajudando a transformar a cultura organizacional e reforçando a valorização da mulher”, afirmou.