Edinalva, que já trabalhou na roça, apanhou laranja e atuou em metalúrgica, disse que não sofre com machismo na Câmara
Vereadora Missionária Edinalva Barnabé Alves de Azevedo (PRB) (Foto: Divulgação)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
No Dia Internacional da Mulher, o jornal A Cidade conversou com uma votuporanguense que já trabalhou na roça, apanhou laranja, atuou em metalúrgica e hoje é a única mulher a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Votuporanga: a Missionária Edinalva Barnabé Alves de Azevedo (PRB). A parlamentar afirmou que nunca se sentiu excluída, que não desanimou com a política e que vai tentar a reeleição.
A legisladora contou que foram muitos os desafios nos mais de três anos na Casa de Leis. Na visão dela, por conta de tudo o que vem acontecendo na política, os eleitores são cada vez mais exigentes, então é muito importante saber lidar com as pessoas. “Sempre busco fazer um bom trabalho com integridade”, disse.
Questionada se lidou com algum ato de machismo por parte de seus colegas vereadores, Edinalva garantiu que nunca aconteceu. “Não, porque o respeito temos que conquistar todos os dias”, destacou.
A vereadora também foi questionada se, por ser a única mulher do Poder Legislativo, alguma vez se sentiu excluída por colegas vereadores ou outros políticos da cidade. “Não, porque tenho um bom relacionamento e respeito com todos”, falou.
Em outubro de 2016, a Missionária Edinalva foi eleita com 1.050 votos para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal. Nascida em Votuporanga, no São Cosme, cresceu no bairro. “O senhor sempre me disse que faria lago na minha vida. Fazer uma campanha com dinheiro é uma coisa, mas sem, com poucos acreditando em você, é muito difícil”.
A parlamentar revelou que pretende se candidatar à reeleição, porque quer dar sequência no trabalho. “Não estou desanimada com a política, eu acredito na política do bem, e acredito que ainda há políticos do bem que pensam em prol da população e que há sempre esperança”, finalizou.