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Cidade
Descontrolada no Brasil, doença transmitida por gatos faz 15 vítimas em Votuporanga
A informação faz parte de um levantamento feito pelo A Cidade junto à Secretaria Municipal de Saúde
Em meio a uma onda alerta de uma possível epidemia nacional de esporotricose, uma micose transmitida por gatos que causa lesões na pele, Votuporanga tem pelo menos 15 casos da doença já registrados neste ano. A informação faz parte de um levantamento feito pelo A Cidade junto à Secretaria Municipal de Saúde.
Os dados votuporanguenses colaboram com o que já tem sido noticiado por especialistas de todo o Brasil: um aumento progressivo dos casos. De acordo com os números, em 2018 foram registrados apenas sete casos, em 2019 foram oito registros, já em 2020 foram cinco casos e em 2021 quatro pessoas se contaminaram com a doença.
Do ano passado para cá, no entanto, os números dispararam. Em 2022 foram 24 ocorrências do tipo e neste ano, que ainda não terminou, 15 pessoas já foram diagnosticadas. O problema, porém, pode ser ainda mais complexo. Isso porque a doença não exige notificação compulsória, ou seja, os números podem ser ainda maiores.
“Os atendimentos para diagnóstico e acompanhamento dos casos podem ser realizados em qualquer unidade de saúde. O diagnóstico pode ser clínico ou laboratorial”, disse a Secretaria da Saúde.
O que é? A esporotricose humana é uma micose subcutânea que surge quando um fungo entra no organismo, por meio de uma ferida na pele. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais. A infecção ocorre, principalmente, pelo contato do fungo com a pele ou mucosa, por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o mais comum.
Cães e gatos também podem desenvolver a enfermidade. Só os felinos podem infectar humanos, por meio de arranhões, mordidas ou gotículas de espirro — por isso é considerada uma zoonose. Uma pessoa não transmite para outra.
O tratamento deve ser realizado após a avaliação clínica, com orientação e acompanhamento médico. A duração do tratamento pode variar de três a seis meses, ou mesmo um ano, até a cura do indivíduo, e alta após avaliação médica.
Prevenção A principal medida de prevenção e controle a ser tomada é evitar a exposição direta ao fungo, usar luvas e roupas de mangas longas em atividades que envolvam o manuseio de material proveniente do solo e plantas, bem como o uso de calçados em trabalhos rurais. Toda e qualquer manipulação de animais doentes pelos seus donos e veterinários deve ser feita com o uso de EPI (equipamentos de proteção individual).
Além disso, animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, assim como o animal morto não deve ser jogado no lixo ou enterrado em terrenos baldios, pois isso manterá a contaminação do solo. Recomenda-se a incineração do corpo do animal, de maneira a minimizar a contaminação do meio ambiente e, assim, interromper o ciclo da doença.
Com relação aos cuidados com os animais, a Vigilância Ambiental também recomenda, que os tutores evitem acesso do animal às ruas para não ocorrer transmissão de animal para animal por mordedura/arranhadura; adquiriram caixa de área própria para o animal utilizar para suas necessidades fisiológicas, diminuindo assim a possibilidade de contato com o fungo e sempre higienizem o ambiente com água sanitária.
Quando o tutor perceber lesão em seu animal, procurar atendimento veterinário para a realização de diagnóstico de esporotricose. Animais positivos devem ficar isolados de humanos e outros animais, evitando assim a contaminação.
Em casos de dúvidas quanto a sintomas em humanos procurar a unidade de saúde mais próxima e em animais, faça contato na Vigilância Ambiental do município pelos telefones (17) 3406-3175, (17) 3406-3181 e 0800770-9786, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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