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Cidade
TJ manda alunos que abusaram de autista em escola de Votuporanga para Fundação Casa
Quatro adolescentes que participaram do ato de violência dentro do banheiro da escola Manoel Lobo ficarão internados por 45 dias
O TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) determinou a imediata internação de quatro adolescentes envolvidos no abuso sexual contra um garoto autista, de apenas 13 anos, dentro de um banheiro da escola estadual Professor José Manoel Lobo, em Votuporanga. O fato aconteceu no final de setembro e revoltou a população por conta da violência empregada e pelo fato dos próprios agressores terem gravado e divulgado em redes sociais as imagens dos abusos.
De acordo com o processo, no dia 26 de setembro os acusados estavam no pátio da escola e em determinado momento pegaram a força a vítima, que sabiam ser portador de autismo, e levaram para o banheiro onde desferiram tapas e golpes para imobiliza-lo. Mediante a força, os agressores tiraram as roupas da vítima e simularam a prática de atos sexuais, mesmo enquanto ela implorava por socorro e tentava fugir para o pátio.
“Eles pegaram a vítima, que é autista, tem 13 anos de idade, mas age como se tivesse cinco anos de idade, à força várias vezes e o levaram, empurrando e com agressões, do pátio para o banheiro da escola. Nesse local, no mínimo em cinco cenas distintas, agrediram o garoto várias vezes e com ele praticaram atos libidinosos. A vítima gritou por socorro várias vezes, mas todos se mostraram indiferentes e continuaram a incentivar os atos, filmá-los, a agredir e abusar do jovem. Esses atos mostram que se tratam de adolescentes capazes de quaisquer atos violentos, pois as cenas mostram isso. Nem os pedidos de clemência e de socorro emitidos pela indefesa vítima foram capazes de demovê-los da barbárie”, diz trecho da denúncia apresentada pelo Ministério Público.
A denúncia afirma ainda que os atos causaram comoção social em todo o Brasil, mesmo porque os próprios acusados soltaram as imagens nas redes sociais. A denúncia cita, inclusive, um artigo divulgado pelo A Cidade, onde o padre Djalma Lúcio Magalhaes Tuniz, apresenta sua preocupação e indignação com o fato.
“A internação Excelência permitirá não só retirá-los do meio social, pois todos estão em situação total de vulnerabilidade (se não tivessem, se fossem orientados e controlados por suas famílias, tivessem personalidades do bem, caráter bem formado, não fariam isso), como também evitará que sejam retaliados, já que muitas pessoas estão revoltadas e podem colocá-los em situações de riscos, agredindo-os de forma violenta. Basta ver a indignação apresentada pelo padre da região e até por um deputado federal (Bruno Ganem), que souberam do caso. Imagine-se quantos estão indignados e pensam, muitas vezes, em não se controlar se toparem com os representados numa esquina escura”, completa a denúncia.
Ao analisar o caso, a juíza da Vara da Infância e da Juventude de Votuporanga, Jade Marguti, indeferiu a internação, mas o Ministério Público recorreu e o Tribunal de Justiça, determinou que todos fossen encaminhados para a Fundação Casa.
“Destarte, conforme pontuado pelo representante do parquet, a custódia cautelar não só garantiria a ordem pública, impedindo que voltem a repetirem as abusivas e desumanos condutas contra colegas portadores de deficiência, como também permitiria avanços no processo de ressocialização dos envolvidos, interrompendo o que poderia ser um incentivo à má orientação, livrando os demais aulistas da convivência deletéria com o fato e a inclinação que poderia se tornar usual”, diz trecho do acórdão, que determinou a internação provisória pelo prazo de 45 dias.
Todos os envolvidos já tiveram os mandados de internação cumpridos e foram recolhidos à Fundação Casa.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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