O caso da família encontrada com sinais de execução em Votuporanga segue com novos desdobramentos e justiça também autorizou a quebra de sigilo telefônico
O juiz responsável pelo caso também autorizou a apreensão de aparelhos celulares e equipamentos de informática (Foto: Divulgação)
Fernanda Cipriano
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
O juiz relator da 1ª Vara Criminal de Votuporanga negou a liberdade e autorizou a quebra do sigilo telefônico e telemático de um dos presos acusados de envolvimento na execução da família de Olímpia, ocorrida em Votuporanga em 28 de dezembro do ano passado. Também foi autorizada a apreensão de aparelhos celulares e equipamentos de informática, tanto do réu quanto das três vítimas.
O objetivo desta medida é contribuir para o esclarecimento dos detalhes do triplo homicídio, que vitimou Anderson Givago Marinho, Mirele Tofalete e Isabelly Marinho Tofalete, em um canavial, em Votuporanga, além de esclarecer a participação dos envolvidos em outros crimes e, eventualmente, em organizações criminosas.
Em suas considerações, o juiz destacou a gravidade dos crimes em questão e a necessidade de obter informações precisas para o desenrolar das investigações. "Desse modo, defiro, por imprescindível à elucidação de crimes graves, a quebra de sigilo de dados dos aparelhos celulares, computadores, pendrives e outros equipamentos eletrônicos encontrados e apreendidos, podendo o representado ser questionado", afirmou o magistrado.
O mandado de prisão temporária do réu foi expedido e cumprido no mesmo dia da decisão judicial, onde ressalta que as investigações estavam em curso anteriormente. As diligências continuam sendo efetuadas pela polícia civil, e os autos aguardam a conclusão do Inquérito Policial.
O juiz reforçou a importância das informações obtidas por meio da quebra de sigilo para o deslinde do caso. "Entendo serem estas informações suficientes para o deslinde da questão", concluiu o magistrado relator.