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Cidade
Indefinições partidárias travam a ‘janela da infidelidade’
Vereadores com mandato já podem trocar de partido desde o último dia 7, mas ninguém se movimentou ainda diante das incertezas políticas
Disputas internas pelo comando de importantes partidos no atual cenário da política em Votuporanga têm travado a chamada “janela da infidelidade partidária” no município. Vereadores com mandato já podem trocar de sigla desde o último dia 7, de olho na reeleição, mas ninguém se movimentou ainda diante das incertezas nos bastidores e da possibilidade de tudo mudar até as eleições, em outubro.
A análise foi feita pelos próprios vereadores, ao serem questionados pelo A Cidade sobre a troca de partido. Para eles, nunca se viu um cenário tão complexo como o atual e muito disso se deve à polarização na política nacional.
A principal incógnita é em relação ao PL, partido comandado no município pelo secretário de Esportes, Marcello Stringari, e regionalmente pelo deputado federal Luiz Carlos Motta. A sigla possui preferência na indicação do vice para a chapa de reeleição de Jorge Seba (PSD), mas duas situações têm conturbado essa indicação.
A primeira delas foi o pronunciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de que não aceitaria coligações com o PSD. Isso já foi rebatido anteriormente, com a afirmação de que se tratava de uma fala isolada e destinada a um município em específico (Presidente Prudente), mas mesmo assim ainda deixou pontas soltas que atrapalham a costura política.
A segunda questão e talvez mais complexa é uma suposta interferência direta de pessoas ligadas a Bolsonaro no diretório local da legenda. Há um trabalho forte nos bastidores para a destituição de toda a provisória do partido para entregá-lo ao ex-vereador e advogado Hery Kattwinkel. A perspectiva é de que haja uma definição sobre a troca de comando, ou não, até o fim desta semana.
Essa definição é crucial para a base aliada, pois, caso se concretize a mudança do diretório local, todos os filiados ao PL, que pertencem à base de apoio a Jorge Seba, terão que ser acomodados em outras legendas, o que muda as contas a serem feitas sobre quociente eleitoral.
Os vereadores também alegam certa preocupação em relação ao PP. Na cidade a sigla tem como uma das lideranças o empresário Valmir Dornelas, do Ville Hotel Gramadão, e regionalmente é comandado pelo deputado federal Fausto Pinato, mas o anúncio da pré-candidatura de Dalbert Mega pela sigla causou certa dúvida sobre se o partido estaria mesmo ao lado de Jorge Seba nas eleições de outubro.
No entanto, no início de fevereiro, Pinato, Seba e Valmir se reuniram com o presidente estadual do partido, Maurício Neves, onde ficou pacificado o apoio à reeleição. Contudo, os vereadores ainda aguardam uma posição mais firme da legenda para cravar a migração, sem riscos.
Enquanto as duas siglas não definem seu futuro, todas as demais composições seguem travadas. Há perspectivas de que uma reunião hoje traga mais luz sobre a situação.
Trocas Diante das incertezas, apenas um vereador sinalizou que já definiu um novo rumo. Trata-se do presidente da Câmara Municipal, Daniel David (MDB), que já está de malas prontas para ingressar no Republicanos, do governador Tarcísio de Freitas e comandado localmente pelo secretário de Cidade, Fábio Okamoto.
Chandelly Protetor (Podemos) também já havia apontado o interesse em migrar para o Republicanos, mas ao ser questionado novamente sobre o assunto, ele afirmou que deve permanecer no Podemos, que tem como presidente nacional a deputada federal Renata Abreu e como presidente municipal a primeira-dama, Rose Seba.
Outros dois que devem permanecer em seus partidos são Nilton Santiago e Valdecir Lio, do MDB. Ambos acreditam na boa estrutura da sigla e não pensam, pelo menos por hora, em buscar nova agremiação. O mesmo acontece com Jura, que segue firme no PSB (veja mais nesta página). A janela da infidelidade partidária vai até 5 de abril.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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