Cidade
Vereador sai em defesa de educadora que jogou criança no chão em Votuporanga
Segundo o parlamentar, houve uma narrativa “muito frouxa” para a demissão da acusada, que foi flagrada por câmeras de segurança jogando um garoto de apenas dois anos no chão
publicado em 06/03/2024
Para Cabo Renato Abdala, houve uma “narrativa muito frouxa” para a demissão de educadora que jogou criança no chão de escola (Foto: Reprodução)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
O vereador Cabo Renato Abdala (PRD), saiu em defesa da educadora que agrediu um aluno dentro do Cemei Professora Vandira Figueira da Costa Zacarias, no bairro Pacaembu, em Votuporanga. Segundo o parlamentar, houve uma narrativa “muito frouxa” para a demissão da acusada, que foi flagrada por câmeras de segurança jogando um garoto de apenas dois anos no chão.
A defesa do vereador se deu durante a sessão da Câmara Municipal de anteontem. Na oportunidade, utilizando a tribuna no tempo de líder de seu partido, o PRD, Abdala afirmou que não foram observados os “pormenores” no caso.
“Tenho que me posicionar também contra uma narrativa muito frouxa utilizada aí pela gestão e pela imprensa local sem conhecer alguns fatos pormenores quando citaram a demissão de uma profissional lá que agrediu uma criança. Não estou validando a agressão dela, mas uma imprensa tem que mostrar o lado daquela mulher”, disse o vereador.
A “narrativa frouxa” citada pelo vereador para defender a agressora, é baseada em imagens de câmeras de segurança que mostram claramente a Técnica em Educação, identificada pelas iniciais C. A., puxando o garoto pelo braço e o atirando no chão. Mesmo após vê-lo ferido, a mulher não esboçou nenhum tipo de arrependimento e permaneceu sentada, sequer se mexendo para socorrer o garoto, que buscou amparo em outra cuidadora.
Ao buscar justificativas para a agressão de uma criança, dentro de uma escola, Cabo Renato Abdala também afirma que “a imprensa precisa mostrar o lado da mulher”. Ele, no entanto, desconhece o fato de que praticamente todos os veículos de comunicação da região tentaram contato com a acusada e seu advogado, mas até o momento não houve retorno para manifestação pública. O espaço, aliás, segue aberto para que ela se posicione.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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