Franclin Duarte 
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A secretaria municipal de Cultura e Turismo, por meio da secretária Janaína Silva, divulgou ontem uma nota oficial, em conjunto com a organização do Fliv (Festival Literário de Votuporanga) a respeito das reclamações sobre a utilização de linguagem neutra no evento. O assunto repercutiu ontem após o A Cidade trazer relatos de pessoas que ficaram incomodadas com expressões como “todes”, em atrações abertas para todas as idades. 

Sem entrar em polêmica, o documento afirma que o Fliv, em seus 15 anos, mantém o compromisso com a literatura, a arte e a população da cidade e região. “Reconhecido como patrimônio histórico e imaterial, o evento oferece uma programação diversificada, contemplando todas as idades e públicos”, diz trecho da nota.

O pronunciamento prossegue afirmado que a curadoria define seus temas acreditando no poder transformador da cultura e na construção de uma sociedade plural e respeitosa. “Todas as atividades do cronograma são pensadas para acolher famílias e indivíduos, sempre considerando o tema debatido em cada mesa e ação, de acordo com a classificação indicativa.  Este é um espaço feito para todos”, completa.

Por fim, a manifestação destaca que o Fliv seguirá “trabalhando para trazer temas relevantes, que inspirem a cidade a formar futuros leitores e escritores”.

“Entre as mais de 600 atividades desta edição, o público de Votuporanga e região é o maior beneficiado, com destaque e valorização às produções e talentos locais. Seguiremos atuando com os valores da nossa sociedade, cuidando e respeitando com a seriedade que sempre tivemos com a cidade e com toda a nossa população”, conclui.