Presidente do São Paulo afirmou que não tem um plano B caso o argentino não aceite a proposta de ser o comandante do time
Alejandro Sabella aguarda negociação com Manchester City, da Inglaterra, para responder ao Tricolor do Morumbi
O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, declarou, nesta quarta-feira, que vai esperar até a próxima semana por uma resposta de Alejandro Sabella sobre a proposta para ser o treinador do clube. O argentino está em negociação com o Manchester City, da Inglaterra, e havia prometido uma resolução do caso até esta sexta-feira. Aidar acrescentou que não pensa em outros nomes agora - Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, e Abel Braga, a caminho do Al Jazeera, foram cotados inicialmente.
“Na verdade, a primeira opção do São Paulo é o Sabella, não há um plano B. Mas ainda não temos uma resposta dele. Estamos aguardando, talvez venha até esta sexta, não é certeza, o mais provável é que esta resposta ocorra semana que vem”, explicou Aidar, durante participação no Globo Esporte, direto de Montevidéu. O São Paulo está no Uruguai para enfrentar o Danubio, à noite, pela Libertadores.
Aidar também falou sobre a negociação de Sabella com o City e ressaltou que o salário do argentino está abaixo do que geralmente pedem os grandes treinadores brasileiros, como é o caso de Muricy Ramalho, que deixou o clube recentemente.
“Não há entrave financeiro com o Sabella até porque não conversamos sobre valores. Só que a realidade dele está aquém da realidade dos grandes treinadores brasileiros, então está dentro da nossa. Ele realmente aguarda uma resposta do futebol inglês, não sei se exatamente do City, ou até de alguma seleção sul-americana, não sei dizer, o que sei é que ele pediu um prazo e decidimos aguardar”.
O presidente são-paulino fez muitos elogios ao argentino e se mostrou animado com a possibilidade de contar com ele.
“Estou bastante otimista porque ele é um grande treinador, tem um currículo muito bom, conhece bem o futebol brasileiro, conhece o São Paulo, acompanha os jogos, é moderno, usa tecnologia, fala português e teria muito a acrescentar aqui”, justificou o mandatário.