Técnico do time de Fernandópolis e o presidente, Jerri Falcão, falaram sobre a campanha da Águia aos microfones da Rádio Cidade
Jociano Garofolo
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Líder do Grupo 4 na fase final do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, há poucos jogos do possível acesso e de uma vaga na decisão da competição, o Fefecê vive dias de expetativa. Ontem, o técnico do time, Betão Alcântara, e o presidente Jerri Falcão, deram os detalhes da equipe da “Torcida Sangue Azul" na Rádio Cidade AM1190. A confiança deles para o acesso é muito grande.
Betão e Jerri foram convidados, ao lado do narrador esportivo Toninho Alves e do empresário Edi Souza no programa "Bola em jogo", e responderam às perguntas dos radialistas Fábio Ferreira, Flávio Santos e Cláudio Craveiro.
Segundo o treinador da Águia, quando foi convidado para assumir o comando técnico do Fefecê, a equipe estava em um momento ruim, fora da zona de classificação. "Acreditei no projeto. O que me prometeram estão cumprindo e não tenho do que reclamar. Peguei um grupo desmotivado, sem perspectiva de melhora, mas extremamente qualificado", contou.
De acordo Betão, o grupo é muito bom para se trabalhar, de lidar, com jogadores com ótima postura tática. Com o bom momento, de quem está invicto na segunda fase, falar em acesso é quase impossível. "Tem tudo para subir. Quando se pega o grupo com essa qualidade, com respaldo da diretoria, a chance é muito grande. É um momento muito feliz na minha vida, que se der tudo certo, vai ser coroado com o acesso do Fernandópolis".
Votuporanguense
Questionado se teria o sonho de treinar o CAV, o técnico do Fefecê, que foi jogador da Alvinegra na época da saudosa Associação Atlética, não fugiu da raia e disse que "sim", mas exaltou o trabalho do comandante atual, Marcelo Henrique Dias. "Hoje a Votuporanguense está muito bem dirigida. O Marcelo tem tudo para fazer uma grande campanha na Série A2. Entretanto, sou profissional. Quem sabe um dia vai pintar uma oportunidade? Não tenho dúvida, pelo carinho que os dirigentes têm por mim e o meu também, um dia, provavelmente, isso vai acontecer".
Inter de Limeira
Em 2015, Betão Alcântara enfrentou o CAV por duas vezes, quando treinou a Inter de Limeira, na fase final da Série A3. Ao microfone da Rádio Cidade, revelou os motivos que levaram o time que ficou na liderança da tabela por 11 rodadas e teve uma das melhores médias de pontos da competição, não ter chegado ao objetivo principal, que era o acesso à Série A2. Para o treinador, a culpa foi da diretoria.
"Fizeram muita coisa errada, principalmente no quadrangular final. Acredito que, na chave nossa (com Votuporanguense e Juventus), em termos de equipe, a melhor era a Inter de Limeira. Dificilmente iria escapar o acesso se a diretoria cumprisse tudo o que prometeu. Quando deixaram de cumprir, ai desandou", revelou Betão.
Segundo o treinador a equipe queria muito subir, já que a Inter é tradicional, tinha receita extraordinária e até hoje os motivos pelo fracasso são discutidos. "Na reta final estava tudo errado. A diretoria pagava um, mas não pagava o outro, combinaram premiação e não cumpriram", disse Betão Alcântara. O Fefecê volta a jogar no domingo, às 10h, fora de casa, contra o lanterna Lemense.