Atleta foi citado nos artigos 254 (praticar agressão) e 258 (expulsão); julgamento será na segunda-feira (10), em São Paulo
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
A Federação Paulista de Futebol divulgou ontem a data do julgamento do Clube Atlético Votuporanguense pelas ocorrências registradas em súmula nas duas últimas partidas, contra Nacional e Red Bull Brasil, na Arena, pela Copa Paulista. Entre os citados, o atacante Anderson Cavalo foi enquadrado nos artigos 254 (praticar agressão) e duplamente no 258 (expulsão). No primeiro caso, a pena mínima é de quatro e a máxima de 12 jogos.
O julgamento do CAV será na próxima segunda-feira (10), às 17h30, no Tribunal de Justiça Desportiva, na sede da FPF, em São Paulo. Elton Tatuí, que está trabalhando com o CAV na elaboração da defesa, diz que imagens estão sendo coletadas para provar que a briga teve início de modo diferente do que foi relatado na súmula do árbitro.
Segundo o árbitro, Cavalo teria chutado uma bola na direção de um profissional da comissão técnica do Red Bull, situação que teria motivado a briga. Segundo a defesa, na verdade, o atacante chutou a bola na direção de um jogador do RBB.
O atleta teria sido ofendido e discriminado pelo pessoal de apoio do Red Bull, até que a briga teve início. “A nossa defesa é para apontar que a responsabilidade não foi apenas do Anderson Cavalo. Claro que não justifica a violência. Apesar disso, cremos que haverá punição. Nosso trabalho é para que seja a menor possível, já que Cavalo se arrependeu e também se tornou vítima. Ele foi cercado e agredido por pelo menos oito integrantes da comissão técnica e jogadores adversários”, comentou Tatuí.
Já com relação ao artigo 258, a pena de Anderson Cavalo varia de um a seis jogos de suspensão. Tatuí diz temer que uma grande injustiça pode ser feita, já que o clube também foi denunciado por invasão de campo, na partida contra o Nacional, o que poderia resultar até em perda do mando.
Além disso, o CAV também será julgado na segunda-feira pelas expulsões do treinador Ito Roque, no jogo contra o Nacional, de um funcionário de apoio por reclamação e outro por agressão (chute na perna) a um assistente no túnel para o vestiário, no intervalo mesmo jogo, e toda a comissão técnica (com exceção de Ito Roque), citada na confusão contra o Red Bull, além do atacante Faísca, que também levou cartão vermelho.
Do lado do Red Bull, também por conta da briga, serão julgados o atacante Wellington Rato e toda a comissão técnica, em exceção do treinador, Maurício Barbieri.