Sapo alega que funcionário do CAV teria mandado mensagem para o zagueiro Marcelinho oferecendo dinheiro pela derrota
Presidente do Mogi esteve pessoalmente na Delegacia para registro do B.O.
O Mogi Mirim registrou um Boletim de Ocorrência na noite de sábado (1), após a derrota por 2 a 0 para o CAV, em que acusa a Votuporanguense de tentativa de manipulação de resultado no Campeonato Paulista da da Série A2.
Segundo o presidente do clube, Luiz Henrique de Oliveira, o zagueiro Marcelinho foi assediado por um funcionário da Alvinegra, que teria feito uma oferta ao jogador para entregar o jogo. O jogo foi encarado como uma decisão para ambos os times já que os dois brigam diretamente contra o rebaixamento à Série A3.
Via Whatssap
Na sexta-feira (31), Marcelinho, que havia jogado na Votuporanguense na temporada passada, teria recebido uma mensagem pelo wathsapp de um funcionário do clube para que ele “recebesse uma grana para perder o jogo”.
Marcelinho não respondeu a mensagem, mas omitiu o fato dos dirigentes do Mogi Mirim e só mostrou que havia sido assediado para “entregar o jogo” após a partida, quando a delegação jantava em Votuporanga.
Luiz Henrique, presidente do Mogi, consultou a Federação Paulista de Futebol (FPF) e foi orientado a elaborar um Boletim de Ocorrência, o que foi feito na Delegacia de Polícia de Votuporanga.
Votuporanguense nega
O presidente da Votuporanguense, Marcelo Stringari, negou qualquer tentativa de manipulação de resultado e esclareceu que o citado na confusão sequer é dirigente do clube.
"Ele não é diretor do clube, sendo apenas funcionário burocrático. Não posso fazer qualquer comentário pois não tenho ciência dos fatos, mas posso garantir que jamais a Votuporanguense iria se prestar a este papel. A Votuporanguense é contra qualquer tipo de manipulação de resultado, bem como condena atitudes desta natureza", garantiu Marcelo Stringari.
Fonte: Futebol Interior