Votuporanguense havia sido acusada pelo Mogi Mirim por um suposto suborno, mas decisão do órgão livrou o clube de qualquer punição
TJD garantiu CAV na disputa da Série A2 em 2018 (Foto: Elton Capozi/ A Cidade)
Fábio Ferreira
Fim da novela: a Votuporanguense está oficialmente garantida
na Série A2 de 2018. Depois de ter sido denunciada pelo Mogi Mirim, que acusava
um ex-funcionário do CAV de ter oferecido dinheiro a um jogador do Sapo para “entregar
o jogo”, a Votuporanguense saiu ilesa do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD),
após decisão do órgão na noite de ontem.
Por unanimidade, o CAV foi absolvido de qualquer punição
referente ao caso. O clube corria o risco de ser rebaixado ou ainda ter de pagar
uma multa pesada em dinheiro. Em conversa exclusiva com o A Cidade, o presidente Marcelo Stringari, que
acompanhou a audiência na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), em São
Paulo, contou que tudo transcorreu tranquilamente e o julgamento durou cerca de 30 minutos.
“Estamos aliviados, mas de certa forma já sabíamos que a
Votuporanguense não seria punida por algo que o clube não teve participação. A
gente esperava este desfecho e foi exatamente o que aconteceu. Tanto que a
decisão foi unânime, sem qualquer contestação. Eles entenderam que o erro foi
um ato isolado do funcionário do clube na época”, comentou o presidente do CAV.
O presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira, autor da denúncia, também
esteve na sede da FPF e acompanhou o julgamento.
Se a Votuporanguense saiu ilesa do episódio, já o
ex-funcionário do CAV Anderson Negrini foi multado em R$ 1 mil e pegou 360 dias
de suspensão de exercer qualquer atividade relacionada ao futebol e a Federação
Paulista de Futebol. “Achei uma decisão muito firme para algo que foi uma
brincadeira. Ficou pesado para ele”, avaliou Marcelo Stringari. Segundo consta, a princípio, a defesa de Negrini acatou a decisão e de momento não irá recorrer.