Nesta terça-feira, membros das comissões técnicas do Cavinho, Atlético Paranaense, Timon e Rio Preto participaram de um coquetel de lançamento do grupo 2
Sob o comando do técnico Péricles Veloso, o Timon treinou, na tarde de ontem, na AABB; time enfrenta o Cavinho (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Na Copa São Paulo de Futebol Júnior, que começou ontem, é possível ver a disparidade que há no esporte. Enquanto o Atlético Paranaense, time da elite do futebol brasileiro, trouxe até médico para Votuporanga, o Timon-PI vive uma realidade totalmente diferente. Até chegar na cidade foram três dias e meio de viagem, e o ônibus da equipe ainda quebrou na estrada.
Na tarde de ontem, membros das comissões técnicas do Cavinho, Atlético Paranaense, Timon e Rio Preto participaram de um coquetel de lançamento do grupo 2 da Copinha. O evento ocorreu às 14h30, no Hotel Ville Gramadão, local em que os times do Paraná e do Piauí estão hospedados.
Em rápida conversa com A Cidade, o simpático Rudá, vice-presidente do Timon, relatou um pouco das dificuldades enfrentadas pelo time. “Não é fácil”, resumiu. Segundo ele, a viagem estava prevista para durar menos, porém um problema no ônibus atrapalho os planos.
De acordo com o dirigente, é complicado até para o mais básico dentro do futebol: “há garotos aqui que não tem nem chuteira”. Inclusive, durante o evento da tarde de ontem, por duas vezes, chegaram chuteiras, que eram entregues e pagas na hora por Rudá. A trajetória do Timon até Votuporanga será contada em uma reportagem da revista Piauí, que será publicada em fevereiro.
O jogo
Na tarde de ontem, o Timon treinou na AABB. Péricles Veloso, técnico do time, falou com A Cidade sobre a expectativa para o jogo de hoje. “Sabemos que é um adversário difícil, mas analisamos alguns vídeos, pessoas nossas assistiram o jogo contra o Fernandópolis, que nos passaram as coordenadas, então vamos nos informando porque hoje no futebol se trabalha com informação”, falou.
Sobre o jeito de jogar, o técnico contou que treina quatro formas e que tem jogadores versáteis, portanto a ideia é montar o time conforme o seu adversário. “Eu vou começar com um esquema e quando o adversário vier com o dele, nós tentamos implementar o nosso para encaixar a melhor forma e criar os espaços”, disse.
Dentro de campo, acrescentou Péricles, a ideia é jogar de igual para igual contra qualquer time. “A expectativa é a mesma dos outros: vamos em busca do sonho de classificar”, concluiu.