Homem de 41 anos e mulher de 37 anos vindos da África do Sul contraíram Covid-19 pela nova variante, detectada pelo Albert Einstein
Os dois casos de Ômicron são de homem de 41 anos e uma mulher de 37 (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou na terça-feira (30) os dois primeiros casos importados da nova variante Ômicron do novo coronavírus no Brasil. A confirmação foi feita após sequenciamento genético no laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein, com qualidade já avaliada e atestada pelo Instituto Adolfo Lutz do Governo de SP.
Os dois casos de Ômicron são de homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletado no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos antes de viagem à África do Sul.
O exame inicial (PCR) foi feito no dia 25 de novembro e os dois apresentavam sintomas leves na ocasião. Diante do diagnóstico positivo, o casal foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar. Ambos estão sob monitoramento das Vigilâncias estadual e municipal de São Paulo, juntamente com seus respectivos familiares.
Está em andamento no Instituto Adolfo Lutz o sequenciamento genético referente ao caso comunicado à Vigilância estadual no domingo (28). O passageiro com origem da Etiópia não apresentava sintomas e, por ter visitado a África do Sul, buscou a testagem no aeroporto de Guarulhos. Ele reside na cidade homônima, onde segue em isolamento desde o desembarque e é monitorado pela Vigilância do município.
A responsabilidade no monitoramento nos aeroportos é da Anvisa e, até o momento, o Governo Federal não exige comprovante de vacinação contra Covid-19 de viajantes estrangeiros para entrada no país.
Mesmo sem atingir as metas estipuladas de redução de indicadores da pandemia, a gestão Doria havia anunciado na última quarta-feira (24) o fim da obrigatoriedade do item de proteção ao ar livre a partir de 11 de dezembro. O uso das máscaras continuaria obrigatório apenas em ambientes fechados e no transporte público, mas o Governo de SP pediu novo parecer ao Comitê Científico, que deve ficar pronto na próxima semana.
*Com informações do Governo de SP e g1).