Mais de 340 mil candidatos fizeram as provas, destinadas a quem estava inscrito no teste regular, mas teve a aplicação prejudicada, e às pessoas privadas de liberdade
O segundo dia da avaliação ocorre no próximo domingo (16) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O tema da redação da reaplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), realizada no domingo (09), foi: "Reconhecimento da Contribuição das Mulheres nas Ciências da Saúde no Brasil", informou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em suas redes sociais. Mais de 340 mil candidatos participaram da reaplicação das provas, destinada a quem estava inscrito no teste regular, mas teve a aplicação prejudicada de alguma forma, e às pessoas privadas de liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). O segundo dia da avaliação ocorre no próximo domingo (16).
Nesta edição, participaram também da reaplicação os candidatos inscritos no Enem 2020 que tiveram direito à isenção da taxa de inscrição e não compareceram às provas daquele ano. Pelas regras do exame, eles perderiam o direito a não pagar a taxa, mas por causa da pandemia, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), esses candidatos tiveram novo prazo de inscrição no Enem 2021 e a isenção novamente garantida.
Assim como no Enem regular, os participantes fazem, em dois domingos seguidos, quatro provas objetivas de 180 questões no total, sendo 45 questões em cada área do conhecimento: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e redação.
Além da redação dissertativa-argumentativa, os candidatos respondem 90 questões objetivas: 45 delas dos componentes linguagens, códigos e suas tecnologias, e 45 de ciências humanas e suas tecnologias. No próximo domingo será a vez das provas de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.
As notas do Enem podem ser usadas para acesso ao Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e ao ProUni (Programa Universidade para Todos). Para tanto, o candidato não pode tirar nota zero na redação. Os participantes do Enem podem ainda pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), e se candidatar a uma vaga em instituições de ensino superior portuguesas que têm convênio com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).