O workshop é uma realização da Oficina Cultural Fred Navarro, Prefeitura de Votuporanga e Atol Cultural
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
Para quem gosta de um programinha cultural, neste sábado, o poeta, crítico literário e professor de literatura, Frederico Barbosa, estará em Votuporanga. Barbosa ministrará um workshop gratuito no Atol Cultural.
O tema será “Poesia e Consciência da linguagem” e busca estimular, de forma lúdica, um uso mais original e criativo de processos tradicionais na elaboração poética.
O workshop é uma realização da Oficina Cultural Fred Navarro, Prefeitura de Votuporanga e Atol Cultural.
O retorno
Esta não é a primeira vez que Frederico Barbosa esteve em Votuporanga. Em maio do ano passado, ele participou da segunda edição do Fliv (Festival Literário de Votuporanga). Na ocasião, abordou a importância da Poesia Concreta para a literatura brasileira, desde seu surgimento, na década de 1950, até seus desdobramentos na poesia digital, no neobarroco e nas experimentações poéticas atuais.
A atração
Frederico Barbosa (Recife, Pernambuco, 20 de fevereiro de 1961) é um poeta, crítico literário e professor de literatura brasileiro. Barbosa se formou em Física e Grego pela Universidade de São Paulo, onde ele se especializou em Língua portuguesa, Literatura brasileira e portuguesa. Crítico literário do Jornal da Tarde e Folha de São Paulo por alguns anos, ele atualmente dirige um dos centros culturais mais importantes do Brasil, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.
Endereço
O Atol Cultural está localizado na avenida Pansani, 3087, Vale do Sol, próximo ao Centro de Convenções.
OLHO: “A poesia brasileira atual precisa muito da poesia-míssil de Frederico Barbosa — o mais significativo poeta surgido na década passada e um dos mais expressivos poetas contemporâneos brasileiros. Isto porque Frederico Barbosa continua a perseverante e bem sucedida trajetória de fazer poesia do não, da recusa, do nada, da rarefação, do rigor, do conciso, do exato. Com invenção.”
“Frederico não escreve para o público: prefere formar público para a sua obra. Seus quatro livros o comprovam à vera.”
Amador Ribeiro Neto.