Canal tem por objetivo relembrar os principais sucessos da Globo e nesta segunda volta a exibir a minissérie “Labirinto”
A nona temporada de “Malhação” mostra a relação conturbada de Pedro e Júlia
O Canal Viva, pago da Globosat, que pertence a família Marinho, já é um dos canais por assinatura mais assistidos da atualidade e tem trazido ao telespectador mais saudosista grandes sucessos da Rede Globo, fazendo com que muitos relembrem bons momentos do passado. E o mês de abril está sendo marcado por grandes “estreias”. Só sucesso na telinha do canal.
Na última segunda-feira, estreou “Dancin’Days”, um dos maiores clássicos da televisão brasileira. A atração ocupou o lugar de “Água Viva”. O clima de discoteca dos anos 70 está dominando o canal. A trama de Gilberto Braga, exibida em 1978 na Rede Globo, traz atuações memoráveis como as de Sônia Braga, Joana Fomm, Antônio Fagundes, Reginaldo Faria, entre outros. Glória Pires e Lauro Corona, que contracenam como o jovem casal Marisa e Beto, também são destaques no folhetim que marcou época. A rivalidade entre as irmãs Júlia Matos (Sônia Braga) e Yolanda Pratini (Joana Fomm) é o grande argumento de “Dancin’Days”. Acusada pelo atropelamento e morte de um guarda-noturno, Júlia é condenada a vinte e dois anos de prisão. A protagonista cumpre metade da pena e, ao conquistar liberdade condicional, procura reconciliar-se com sua filha, Marisa, criada por Yolanda. A socialite sempre mimou a adolescente, que herdou o temperamento rebelde da mãe. Com receio de perder a sobrinha, a vilã faz tudo para dificultar a aproximação das duas. Mas a ex-presidiária dribla as armações e torna-se amiga da menina usando outra identidade. Decidida a mudar de vida, a moça se casa com Ubirajara (Ary Fontoura), um homem rico e apaixonado por ela. Mas o grande amor de sua vida é Cacá (Antonio Fagundes), um diplomata insatisfeito com a profissão. A reviravolta na história acontece quando Júlia retorna ao Brasil, depois uma viagem à Europa, totalmente mudada. Ela se transforma em uma mulher elegante e moderna, despertando a inveja de sua irmã. E é num dos principais cenários da novela que Júlia reaparece e vira o centro das atenções: a “Frenetic Dancin’ Days”. Gilberto Braga se inspirou na discoteca do compositor, produtor e escritor Nelson Motta e levou o estabelecimento para sua trama.
As roupas e acessórios adotados por Júlia e fre-quentadoras da casa de eventos lançaram modismos, como as meias de lurex coloridas, que eram usadas com sandálias de salto alto. O visual consagrou a trama e era o ícone da geração dos anos 70. A novela vai ao ar de segunda a sábado, à meia-noite, com reapresen-tação às 13h30.
E nesta segunda, dia 14, volta ao ar “Labirinto”, que foi exibida originalmente em 1998. Um assassinato é o estopim da minissérie de Gilberto Braga que será exibida às 23h10.
Durante uma festa de Réveillon na cobertura do milionário Otacílio Martins Fraga (Paulo José), o poderoso empresário flagra uma discussão entre a esposa, Leonor (Betty Faria), e Ricardo Velasco (Antonio Fagundes), seu amante e vice-presidente financeiro da empresa Martins Fraga. Otacílio ameaça deixá-la sem nada após o divórcio, mas é baleado logo em seguida.
O famoso “quem matou?” permeia a trama e só é esclarecido no último capítulo. O principal suspeito do crime é André (Fábio Assunção), que presencia a cena, sem ver o rosto do assassino. Para provar sua inocência, contará com a ajuda de Paula Lee (Malu Mader), uma garota de programa ambiciosa por quem fica interessado. Mas ele também é apaixonado por Virgínia (Luana Piovani), noiva de Júnior (Marcelo Serrado), de quem André é amigo de infância. Como parte do plano para descobrir o verdadeiro assassino de Otacílio, Paula se casa com Ricardo. “Labirinto” também será exibido em horário alternativo, às 5h15.
Outra atração que está com tudo no Canal Viva é o “Cassino do Chacrinha”. A atração foi comandada pelo saudoso e eterno “Velho Guerreiro” Abelardo Barbosa, e exibida pela Rede Globo no período de 1982 a 1988, alegrando as tardes de sábado de muitos brasileiros e brasileiras que sintonizavam a emissora só para curtir os sucessos musicais da época.
No palco, o apresentador recebia convidados especiais, promovia concursos e cantava marchinhas como “Cabeleira do Zezé”, “Allah-lá-ô” e “O Teu Cabelo Não Nega” e “Bota Camisinha”, consagradas até hoje. As atrações musicais também animavam o auditório com variados estilos musicais.