Na tribuna, Fernando Mota de Souza e Katiane de Oliveira Lima, representantes do grupo “Direita Votuporanga”, pediram um projeto de lei para proibir o passaporte sanitário na cidade (Foto: A Cidade )
Passaporte sanitário
A polêmica sobre o passaporte sanitário continua. Na sessão da Câmara de anteontem, Fernando Mota de Souza e Katiane de Oliveira Lima, representantes do grupo “Direita Votuporanga”, usaram a tribuna livre para pedir aos vereadores que elaborem um projeto proibindo a exigência do comprovante de imunização contra a Covid-19 no âmbito do município.
Discussão
A discussão sobre o tema começou com a retomada das aulas, quando as escolas estaduais passaram a exigir, por determinação do Governo do Estado, o passaporte sanitário de todos os alunos. Ninguém foi proibido de frequentar as aulas por não estar vacinado, mas, conforme o grupo que esteve na Câmara, há relatos de constrangimento em algumas escolas.
Liberdade
Em sua fala, Fernando afirmou que não se trata de ser a favor ou contrário às vacinas, mas sim de impedir o cerceamento da liberdade e direito das pessoas. “Se esse passaporte impedisse e ninguém mais pegasse ou transmitisse eu nem estaria aqui. O problema é que querem controlar as pessoas e colocar uma coleira e se permitirmos agora, não será fácil voltar atrás depois. Isso já ocorreu na história, como se fosse a rotulação de uma nova raça imunda: os não vacinados. Peço que analisem seriamente a possibilidade de se fazer um projeto de lei que proíba esse absurdo em Votuporanga”, disse.
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