Alguns até podem pensar que este articulista faz política por esporte, por costume ou por qualquer outra coisa. Enganam-se. Faço política sabendo exatamente onde pretendo chegar, faço porque gosto de me envolver com as necessidades da comunidade e, sem dúvida, porque entendo que, no país onde vivo, as ações públicas passam pelas mãos e pelas cabeças dos eleitos. Entendendo assim, e tendo disposição para enfrentar a luta, tenho ido durante os anos para a praça pública em defesa daquilo que considero o melhor. Já ganhei e já perdi, já errei e já acertei, porém, acredito que o saldo de acertos é muito, mas muito mesmo, maior que os erros. Acompanhado de companheiros equilibrados fizemos e, ainda fazemos parte dos que conseguiram conduzir a cidade para bons caminhos. Estou convencido disto e me sinto muito bem assim.
E, sem dúvida, mais uma vez, graças ao nosso regime democrático, estamos em épocas de eleições. E, de todas as eleições, a que nos afeta mais de perto, que atinge a porta de nossas casas é a eleição municipal. Por isso, mais que nunca, é o momento de todos dedicarem um pouco de seu tempo para analisar quais pessoas pretendem colocar nos cargos disputados, prefeito e Câmara de Vereadores.
Muitas pessoas dizem não gostar de política, outros até dizem que tem nojo da política, outros afirmam que não pretendem votar e que não estão nem aí com as “tais de eleições”. Um grande erro. Vejamos porque: Para que haja água na sua torneira, asfalto na sua rua, postos de saúde, escolas para as crianças e todos os outros equipamentos necessários para uma boa vida comunitária alguém deve estar cuidando disto, administrando e criando prioridades. E quem faz isto num regime democrático? A resposta é simples: prefeito e vereadores. Portanto, ficar alheio em uma eleição é perder o direito da critica e, pior, abrir espaços para que aventureiros ou aproveitadores ocupem espaços que poderiam ser ocupados por gente de bem.
No próximo dia 7 de outubro, teremos as eleições. Mais de uma centena de candidatos a vereadores e vereadoras estão disputando uma vaga na câmara. Cabe aos eleitores escolher quem melhor poderá exercer o mandato com dignidade, com equilíbrio, contribuindo para que toda a cidade seja beneficiada. Também, relembrando o que já escrevi anteriormente, não votar só porque o candidato é amigo ou compadre, ou faz parte do mesmo grupo, ou porque ofereceu qualquer favor. É preciso que o voto seja dado com consciência para aqueles que realmente tenham competência para exercer o mandato.
Se as escolhas forem boas, com certeza, a cidade continuará progredindo e abrindo espaços para que a população possa desenvolver suas atividades com tranquilidade.
Por tudo isso é que ainda, mesmo já num momento da vida em que deveria ficar quietinho, ainda estou envolvido no “barulho político”. Tentei hibernar, não consegui e não me deixaram, mas não me arrependo, estou fazendo o que gosto e nossa cidade é exemplar. Nesse quesito, alguém pode ter uma satisfação maior?
E, para que as coisas continuem virtuosas em Votuporanga, esta é a hora para que todos meditem no assunto eleições, este é o tempo certo para se agir, votando bem.
*Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados