Conforme noticiário da TV, o governo anunciou mais de 100 bilhões destinados à melhoria das rodovias e ferrovias, de comum acordo com a parceria de empresas privadas.
Com esta iniciativa, até certo ponto surpreendente, tudo indica que irá dar mais alento aos transportes rodoviários e ferroviários, os quais deverão também dar uma contribuição positiva à própria economia, dentro das programações do Palácio do Planalto.
Até aí, tudo bem, porém, como fica o transporte ferroviário anteriormente utilizado pelos e que tanto clamam pela volta dos trens? Importante salientar nesta oportunidade o fato de que o preço das passagens era menos oneroso do que o transporte rodoviário.
Saudosa memória daqueles que já passaram dos 40, quando utilizavam fartamente o transporte ferroviário, tendo espaço para passear pelos vagões, ir até ao restaurante tomar um cafezinho, apreciar as paisagens que se descortinavam a perder-se de vista e algumas vezes manter conversas agradáveis com outros passageiros.
O que se vê hoje são os trilhos abandonados, cercado de mato em várias estações ferroviárias espalhadas por este Brasil afora, dando a impressão de que eles próprios pedem para que sejam utilizados.
Torna-se necessário, isto sim, um posicionamento por parte dos governos Estadual e Federal, mesmo da iniciativa privada, no sentido de que referido transporte volte a funcionar.
*Alessio Canonice é de Ibirá