No último artigo, “passei batido” sobre o Dia do Professor. Já deveria tê-los homenageados naquela data. Mesmo assim vou tentar fazer neste artigo, pois, é uma oportunidade muito importante para comentar sobre essas pessoas que transmitem conhecimentos.

Lembro-me que, no meu tempo de escola, o Dia do Professor era comemorado com muito respeito e carinho. Sem dúvida, muito do que somos e aprendemos devemos a esses ensinadores, desde a escrita aos conhecimentos gerais e, também, muitas vezes, a formação de nossas personalidades e a própria formação do entendimento de civismo e de política.

A escola precisa ser vista de forma positiva, até porque já nos introduz no comunitarismo e nos proporciona um relacionamento maravilhoso com colegas de todas as raças e credos. Ao Professor, sempre, entendo eu, cabe fazer o equilíbrio desta convivência. Professores preparados e equilibrados, claro.

Mas, não vou dar aula de procedimentos e, sim, lembrar de meus queridos mestres, por todas as escolas e cidades onde estudei. Desde minha alfabetização precoce para a época, proporcionada pela minha mãe que era formada pela Escola Normal de Mirassol, depois pela Olga Gallo, que morava ali na Vila Marin, no meio de um algodoal (é assim que me lembro), seguida por Olga Schamall, Iracema Gallo, Alcina Murad e Lucinda Longo, isto no primário. Já no Ginásio, lembro-me do Prof. Umbelino, Pe. Pio, Da. Amnerys, Sr. Egas, Drs. Gerosa e Taves, Laerte Benini, Wanda e Chamena, Onelia Bottura, Prof.Gino Pappa e do Rachidão como secretário da escola. Em Campinas: Prof. Carvalhaes, Dr.Renato Riguetto, Profs. Assunção (de Espanhol) e Aquino (de Português). Em Ribeirão Preto, no colegial, dentre vários o Prof. Rosselino e na Odontologia Dra. Salma (de anatomia).

Tempos lindos onde respeitávamos o mestre com o devido carinho e, sem dúvida, por seus conhecimentos. Por isso, mesmo tardiamente, em relação ao dia 12, envio meus cumprimentos a todos os mestres.

E, ao falar de professores lembramos de didática, a forma pela qual os mesmos ensinam, uns com mais facilidade, outros com menos, porém, todos trabalham para alcançar o mesmo objetivo, ou seja, instruir. Por isso é bom, após o término das eleições municipais, por aqui, lembrar que aqueles industriais e comerciantes que abrem suas empresas para que os candidatos possam conversar com os eleitores que ali trabalham proporcionam uma forma de ensinamento, ou seja, o ensinamento democrático e o entendimento comunitário. Ao fazerem assim, essas empresas participam de um processo importante para a manutenção das liberdades. Também, nossos parabéns a todas as empresas que abriram suas portas durante a eleição. Não são escolas, mas proporcionam conhecimentos.

Também, após esses cumprimentos é bom lembrar aos jovens que a frequência escolar é importante para sua formação, em todos os sentidos. Entusiasmar o jovem para que frequente uma escola é uma obrigação de todos, exatamente para que não aconteça o que este articulista tem lido e ouvido por ai: -que muitas escolas profissionalizantes não estão conseguindo preencher suas vagas. Penso que, no mundo atual, a pessoa mal informada e mal formada terá grandes dificuldades para a sobrevivência num curto espaço de tempo. Portanto, meus jovens, deixem de lado alguns folguedos e instruam-se. Faz bem para a saúde e para a tranquilidade. 

*Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados