Um dos elementos mais ricos e significativos da produção humana é a arte de ensinar, pois é através dela que grandes mestres compreenderam nossa própria história e a história da humanidade, entendendo assim que nossas origens tiveram um início primitivo, mas de fundamental importância para nossa evolução. Foram esses acontecimentos pré-históricos que transformaram profundamente a educação do ser humano.
Essas transformações revolucionaram a arte de educar que se praticava, até então, pois a vida coletiva e as atividades em grupos passaram a ser objetos de representações cuja conseqüência imediata foi o abandono de um estilo naturalista que predominava e o surgimento de um estilo simplificador, para uma nova forma de ver a vida. Essa foi a primeira grande transformação que a educação trouxe para a história.
São tantas e tão variadas as formas de educar que contribuíram para a nossa formação que fica difícil escolher o que apresentar em tão pouco espaço. A opção foi, portanto, dentro dos limites fixados para este artigo, apresentar uma breve retrospectiva sobre a evolução desta grande obra dentro da história, com o desejo de contribuir para um primeiro contato com a Educação da Felicidade.
Devido ao foco da educação humana ser mais direcionada para a lógica entre as áreas exatas e humanas, acaba-se deixando em segundo plano o ensino da consciência critica nas pessoas causando lacunas no desenvolvimento do cidadão em relação à sociedade, quando na verdade educar é todo o trabalho criativo que se faça consciente ou inconscientemente, para a evolução com o desejo de expressar emoções e sentimentos junto as situações didáticas aprendidas. É por isso que devemos aproveitar o impulso do professor e a sensibilidade do artista que há em cada um de nós e nos aventurarmos nesse fantástico mundo do saber, buscando fazer um roteiro adequado para a vida em benefício a nossa felicidade.
Afinal, a educação será sempre a eterna novidade do mundo, eterna porque mesmo fora do seu tempo permanece idêntica a si mesmo e nova por mostrar que o tempo como movimento e inquietação se diferenciam de si mesmo.
Que Deus ilumine a todos e fortaleça seus dons.
*Professor Alberto Martins da Silva