A capacidade humana de criação como expressão transfigura a realidade para que tenhamos acesso verdadeiro à plenitude que ela transmite. É como se fosse a criação de um mundo novo, que descentra formas e palavras retirando-as do contexto costumeiro para que possamos conhecê-las numa outra dimensão instintuinte ou criadora.
Por isso, não é errado dizer que a Educação é mais do que ensinar a ver de uma forma, educar é desejar que se veja de muitas formas, verificando com mais nitidez esse processo e sua importância durante cada momento da história do ser humano, resgatando, principalmente, a influência da Educação e do Conhecimento na formação de seres criativos e construtores de sua própria história.
Uma habilidade de criar a História através de um conjunto de fatos notáveis que se registra nas tradições humanas existe através do objeto educacional que as pessoas tentam entender e compreender, no qual é retratada a nossa cultura. Com isso, as obras-primas da vida de cada pessoa possuiriam talvez uma essência quase artística, um valor em si, intrínseco e imanente que lhe garantiria o “ser”, como uma das manifestações superiores da completa natureza humana.
Nesse sentido, ensinar e aprender retrata a beleza cultural do ser humano, cultura essa que pode ser encontrada na maneira de pensar, fazer e de apreciar de cada indivíduo, tornando a arte de educar uma expressão, um único diálogo, a consciência do belo e do novo.
Quando conhecer o estilo de professor que há em cada um de nós, conheceremos com facilidade nossa produção que nos leva a uma didática indispensável.
Na vida do ser humano a técnica de orientar a aprendizagem não tem um papel vital, mas é um espaço único onde se podem demonstrar as emoções; por isso, definir o que dizer para ensinar algo a alguém cabe a cada um de nós. Isso possibilitará que pensemos mais sobre nossos sentimentos, levando-nos a conhecer melhor nossas experiências e desenvolver nossa expressão, transmitindo o conhecimento de forma clara e natural.
Esse conceito está dentro de cada pessoa. Tudo depende da visão que temos da realidade, nos possibilitando dizer que isto é um patrimônio cultural, uma herança que mantém viva a memória e o jeito de ser de um povo, de uma civilização.
Assim, somos nós os únicos capazes de mudar e reescrever nossa história e descobrir o “artista” que há em cada um de nós. Para isso é preciso ousadia, afinal só podemos nos responsabilizar pelo nosso sucesso se primeiro nos responsabilizarmos pelos nossos fracassos.
Grande Abraço e que Deus abençoe a todos.
*Professor Alberto Martins Magalhães