Como se diz por aí, a coisa tá fedendo. E, como está!
Em artigo anterior, já havia me expressado assim: “Não faz tempo escrevi que entendia que o “buraco parecia estar mais embaixo”, em relação ao noticiário das estripulias que ocorrem por aí, nos mais diversos escalões. Até parece que o buraco encontrado nestes últimos dias estava bem mais embaixo mesmo. Que pena! E pior, parece que tudo indica que, apesar desse buraco cheio de “indagações”, outros podem aparecer ainda. Será que é como o pré-sal, bem lá embaixo mesmo? Aguenta coração...” Em outro artigo foi assim: “Cada dia que passa, aqueles que conseguem enxergar alguns centímetros adiante ficam mais convencidos do grande buraco que estamos metidos”.
Pois é meus ilustres leitores, até parece que existe uma usina de novidades que não nos deixa esquecer que o tal de buraco pode estar mesmo muito mais embaixo. Penso que chega a hora do brasileiro bem intencionado entender que “ o rouba mas faz” e “o cara pode ter feito bobagens, mas minha vida melhorou” precisam deixar de ser vistos como virtudes. Não tem virtude aí não. Tem indecência mesmo, de todos os tipos.
Que país no futuro queremos para nossos filhos e netos? Uma sucessão de safadezas, ladroagens e falta de respeito? Não, nada disto. Devemos isto sim mostrar nossa indignação e, mesmo para aqueles que ficam defendendo essa sucessão de erros, no mínimo, impedi-los de frequentarem nossas rodas de conversas. Precisamos impedir de alguma forma que a coisa fique fedida para sempre.
É tanta notícia ruim e negativa nos jornais, TV e rádios que fica difícil de nos concentrarmos em nossas necessidades locais e regionais. Mas, mesmo assim, devemos ser insistentes. Não podemos perder de vista que regionalmente podemos formar uma frente forte e importante, para reivindicarmos benefícios para nossa população. Por isso mesmo espero que o nosso jovem prefeito, após sua posse em janeiro, reúna novamente os prefeitos e lideranças da região e tente montar um projeto regional para o futuro. Vejam bem, isso é possível, pois, temos como exemplo a união das Santas Casas de nossa região, que levantaram uma questão de ordem nacional e estão tendo sucesso no andamento desse questionamento.
E por falar no movimento da Tabela SUS, tabela essa que está defasada e levando ao sucateamento os hospitais filantrópicos do país, o único prefeito desse Brasil que estava presente em Brasília no momento da entrega do documento no Ministério da Saúde foi o Juninho. Ponto para ele, para os deputados federais e presidentes das Federações que estavam por lá naquele momento. Ponto para o Carlão que já havia até reservado espaço na Assembleia Legislativa para um novo encontro dos hospitais. Aguardemos até o final de janeiro a resposta do Ministro da Saúde que, esperamos seja positiva.
Também, meus sempre ilustres leitores, vamos torcer para que a “usina de fatos ruins” de uma trégua para que tenhamos um final de ano alegre. Que os caras façam o favor de não jogar mais porcaria no ventilador, pelo menos por enquanto.
Acontecendo assim é possível que o “cheirinho” melhore neste final de ano.
*Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados