Tentativas e alternativas no sentido de algumas soluções para eliminar a intensidade do uso de drogas ganhou uma nova polêmica em São Paulo, que é o Serviço de Internação involuntária compulsória, tendo como parte interessada o próprio governo do Estado.
Inicialmente, o objetivo é atender os usuários que circulam pelas ruas e por outras localidades, onde se concentram os dependentes da química. No caso, trata-se de uma sistemática que poderá ser copiada por outras cidades interessadas neste problema e que vem sendo alvo dos noticiários da mídia.
No primeiro dia de atividades a informação que se tem conhecimento é a de que o plantão montado no Centro de Referência em Atendimento à situação do álcool e das drogas num dos bairros da capital paulista, realizou somente duas internações voluntárias àqueles que decidiram pedir ajuda.
A internação involuntária e compulsória, que já é adotada no Rio de Janeiro, se concentra em divergência de opiniões, causando protesto entre os paulistas, visto que seus críticos argumentam que existem métodos, para que os próprios usuários recorram aos auxílios de ajuda e também questionam a eficácia de tratamentos “forçados”.
Afinal, fica a dúvida se haverá estrutura suficiente para atender a demanda, pois não se tem uma definição se esta iniciativa terá êxito de uma forma a contento, pois irá depender de sucesso como início desta inovação, que visa solucionar os problemas da droga e de seus dependentes.
*Alessio Canonice - Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br