Todos os anos a população brasileira se vê diante de fatos, que chegam a aterrorizar, no que tange às enchentes e deslizamentos em várias partes do país, ocasionando sobremaneira o aumento de vítimas fatais, além de perdas patrimonais e financeiras, estando neste contexto as principais cidades envolvidas nesta situação, com destaque a São Paulo e Rio de Janeiro.
Tudo isto por conta das referidas enchentes e deslizamentos, acrescentando o fato de que no Brasil essas reincidentes tragécias dão conta de que as boas intenções do governo, tanto em níveis municipal, estadual e federal,não têm surtido efeitos desejados, no sentido de se evitarem essas catástrofes, em decorrência dos caprichos inevitáveis da natureza.
No caso do Brasil, as tragédias são exatamente naturais. podendo, portanto, ser evitadas, dependendo das decisões humanos, especialmente daqueles que persistem em residir em áreas de risco, visando ter um cantinho para abrigar seus pertences e se livrarem deste fenômeno, que é o alguel, que dorme e amanhece ao lado de quem honra o compromisso de pagá-lo mensalmente.
Como em qualquer atividade, um exato diagnóstico das causas dos problemas, tornam-se necessárias atitudes e ações para evitá-las, porém, uma família de baixa renda somente consegue construir moradia em favelas, cortiços ou zonas periféricas de expansão urbana e, diante desta problemática, a situação tende a se multiplicar, razão pela qual o sonho pela casa própria nunca deixará de existir.
Enfim, não há como mudar os rumos da natureza e suas consequências, por mais que os governos ampliem o financiamento da casa própria, pois estão estritamente vinculados à própria estrutura do país e não há como realizar milagres a curto prazo.
*Alessio Canonice - Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br