Recanto das Flores – 9 de maio 2013. - Pois é, sábado passado, fiz um artigo dirigido às mãezinhas. Furei a data, ou melhor, antecipei. Nenhum leitor falou nada, possivelmente, por serem educados. Mas, aproveitemos, de novo, e façamos uma homenagem carinhosa a essas criaturas delicadas e dedicadas que são as mães. Parabéns mamães, vocês são formidáveis.
Ao falar em mães, lembramos a família. Por falar em família, será que todas estão se dedicando como deveriam para educar seus filhos, para ensiná-los nos bons caminhos da vida? Será?
Quando há quase 30 anos, fui com o já ex-prefeito, à época, Luiz de Haro, para muitos fundos de quintais dessa cidade, pregando que os bairros deveriam se organizar em defesa de seus interesses, ainda não vislumbrávamos o grande mal que a tal de droga faria aos nossos jovens. Passados tantos anos ainda acredito, mesmo que meu bom amigo Luiz de Haro já tenha ido para a eternidade, que os bem organizados, os bairros, podem fazer a diferença na melhoria do comportamento da comunidade.
Quando o prefeito Juninho criou a Secretaria da Cidade vislumbrei, ali, um caminho interessante para que as comunidades de bairro pudessem desenvolver atividades que fossem de encontro aos interesses da atualidade. Não tenho acompanhado os trabalhos e quero acreditar que os avanços existam.
Mas, vejam bem, desde o início daqueles trabalhos que eu e o Luiz de Haro fizemos, com apoio do prefeito João Nucci, muitos anos se passaram, a cidade se desenvolveu, muitas das necessidades anteriores não existem mais. Porém, os tempos são outros, os bons costumes estão sendo corroídos e penso, nesta altura já do século 21, mais que nunca, a possível tranquilidade da população possa estar atrelada a um bom trabalho através da união das pessoas em seus bairros.
As drogas são um mal que atinge o planeta, as famílias que vivem essa tragédia precisam de apoio, no mínimo, o sorriso e o alento moral de seus vizinhos; os jovens que estão com comportamentos desviados podem ser facilmente identificados por pessoas de seus bairros e podem ser convidados a participarem de reuniões de comunidades, onde com carinho e amizade sejam orientados para o caminho do respeito e do trabalho. Se nem todos, desses, participarem e entenderem, pelo menos alguns poderão aproveitar os ensinamentos.
Cada comunidade poderá fazer o trabalho a sua maneira, de acordo com suas peculiaridades e características, porém, sempre aproveitando ensinamentos e experiências de outras pessoas, sejam elas jovens ainda, ou mesmo, esses mais velhos já vividos e com, o que chamamos de boa quilometragem.
Desculpem meus caros leitores estar enfiando o dedo nesses assuntos, porém, sempre pensei que como pessoas de nosso tempo temos a responsabilidade de preparar o tempo de outros, os mais jovens. E, não estou desprezando nenhum trabalho que esteja sendo desenvolvido pelas comunidades de bairro ou pelo secretário Marcus Vinicius, apenas dando uma sugestão que, se já estiver sendo praticada só merece nosso respeito e cumprimentos. Fica a sugestão, com certeza, bem intencionada. Unidos faremos nossa cidade cada vez melhor e, sem dúvida, educada e respeitadora. Estaremos incentivando que muitas famílias vivam a alegria do amor.
Em tempo: A ponte do Marinheiro, motivo de muitos artigos esta pronta e, agora, sendo chamada de a Ponte do Futuro. Vá conhecê-la.
*Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados