A carga tributária que incide sobre a maioria dos produtos no Brasil representa um dos maiores obstáculos a um crescimento econômico decente e promissor, pois é considerada uma das maiores do mundo.
Pagamos impostos de uma forma exagerada e recebemos uma baixa contrapartida com serviços de qualidade que, em alguns aspectos, deixam a desejar em toda a sua extensão e complexidade, estando neste contexto o atendimento à saúde pública às famílias de baixa renda, que não possuem plano neste campo.
Importante salientar o fato de que o governo e os ministros da área econômica estão cientes do emaranhado problema, entretanto, não tomam nenhuma decisão a contento, para reduzir esses impostos, que absorvem uma boa parte dos nossos parcos recursos.
Para o país crescer, os impostos de um modo geral sobre os produtos vendidos ao longo do ano deveriam pelo menos ter uma redução, que viesse ao encontro do desejo de todos que contribuem honestamente com os cofres públicos da União e do Estado.
Com impostos altos empresas deixam de se instalar em nosso país e passam a preferir outros, onde há menos impostos e menos burocracia, especialmente, para que as indústrias se instalem com chance de crescimento efetivo a médio e a longo prazo.
Com efeito, a diminuição das tarifas de energia elétrica bancada pela presidente compreende uma pequena parte do processo, que tem de passar por uma reforma tributária, e o Congresso, por mais que se empenhe na votação da dita reforma, acaba resistindo a ela, impossibilitando de se tornar realidade.
Com este posicionamento do Congresso, corre-se o risco de encolhimento, o que seria um desastre, não só para a economia, mas também para toda a população, porém, sempre há esperança de que o governo, de comum acordo com o ministério competente, tome as decisões que visem dar maior alento ao desenvolvimento a ao crescimento do país.
*Alessio Canonice - Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br