*Alessio Canonice - Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br
Fiscalização realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) junto a 71 prontos-socorros no estado, chegou a uma triste conclusão. Aliás, confirma antiga constatação amplamente divulgada pela imprensa o fato de que a saúde no Brasil está na UTI.
Números assustadores mostram que o atendimento ao didadão está muito longe do ideal. Situação idêntica, por exemplo, àquela verificada em diversas cidades paulistanas, onde constam que um alto percentual dos postos de atendimento têm dificuldades em encaminhar seus pacientes a outros serviços.
Não bastasse o alto percentual enfocado nesta oportunidade, pacientes são atendidos em macas, o que vem demonstrar equipes médicas incompletas.
Outro número preocupante fica por conta de falta de material. Em 52,2% dos prontos-socorros falta algum tipo de material em salas de urgência. Também faltam chefias de plantão em 46,5% dos locais visitados e, segundo o cremesp, recai aos governos municipal, estadual e federal a responsabilidade pela fragilidade no atendimento, principalmente pela falta de uma política pública de saúde eficiente.
Nova conclusão é a necessidade dos poderes públicos aumentarem os investimentos na área da Saúde e não ficarem restritos aos índices previstos em lei, sendo que não é possível que os governantes adotem o mínimo para o tratamento em área essencial, afim de que possamos ter um atendimento a contento por parte da saúde pública.
Espera-se que o bom senso seja a base principal, no sentido de que seja colocada em prática o desejo de toda uma população à vista das necessidades prioritárias, razão pela qual uma pátria sadia somente se consolida com um povo sadio.
*Alessio Canonice - Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br