Em depoimento, a presidenta da República, Dilma Rousseff, diz apostar na inteligência e esperteza do povo brasileiro, para responder aos questionamentos do plebiscito sobre a reforma política. Para Dilma, o brasileiro é suficientemente capaz de decidir o melhor caminho para o país.
Alvo principal dos manifestos por todo o território Nacional, até mesmo pelo cargo que ocupa, a presidenta da República destaca o papel do cidadão brasileiro em um cenário em que fica clara a disposição de atrair os manifestantes.”O povo sempre mostrou, ao longo da história, que suas escolhas foram acertadas”, defende em seu discurso.
Nesta linha, adota uma postura próxima de seu criador, ou melhor, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se destacou muito pelos discursos populares. Dilma, pelo que se percebe, não quer criar embates, foge de confronto e especula sobre as reais razões dos manifestos. Na sua análise, o povo fala em direitos, o que se cumpre enfatizar nesta oportunidade o fato de que aqueles que acreditam na dependência de Dilma em relação a Lula, a presidenta da República mostra que sabe usar a fala e a cabeça.
Torna-se necessário atrair aqueles que foram às ruas e dividir as respondalidades. Dá exemplo para quem se acha dono da verdade e que não aceita ceder, negociar e ouvir os gritos de liberdade.
Quanto mais negociar, ouvir e propuser mudanças, melhores os resultados e tanto é verdade, que Dilma diz que é preciso dar espaço às vozes nas ruas, porém, destaca-se como medida de suma importância ir além: saber colocar em prática as aspirações populares, a fim de saber escolher o que há de melhor para o país.
Há de se esperar uma solução plausível e que atenda aos anseios de todos que desejam uma Pátria desenvolvida politicamente e economicamente.
Por Alessio Canonice - Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br