O falecimento do Valdirzinho (Valdir Gonçalves de Lima Jr.) me acertou em cheio, machucou mesmo. Esse ser humano me tratava com carinho e educação todos os dias, e, sem dúvida, fazia o mesmo com outras pessoas. Deixa uma lacuna em nossos meios, vai fazer falta, porém, exatamente por ser uma pessoa de boa índole não será esquecido. Que Deus lhe reserve um ótimo lugar.
Mas, como sempre escrevo, a vida continua e as responsabilidades, também. E, nós que temos a oportunidade de palpitarmos, não devemos deixar de dar alguns “pitacos” em determinados assuntos, mesmo que isso não seja do pensamento de todos. Respeitar a opinião alheia é uma forma de educação.
O jornal A Cidade, no Anote Aí, levantou uma questão interessante, a possibilidade de trabalho para menores. Devemos respeitar o entendimento da legislação e, também, dos Conselheiros Tutelares que acompanham os casos em geral. Acontece que o articulista tem uma experiência interessante, nessa área, através da vida profissional. Recordo que muitos anos atrás os pais se dirigiam até as empresas que administrei e me pediam para colocar os filhos aprendendo alguma coisa. Muitos desses menores tornaram-se formidáveis chefes de família e profissionais competentes. Aprenderam desde cedo lidar com responsabilidades, respeito ao próximo e horários. Não ficavam perambulando por becos nada respeitáveis, por não terem nada a fazer, e se intoxicando com as porcarias das drogas ou cometendo algum tipo de besteira. Não afirmo que hoje todos são irresponsáveis, porém, o noticiário prova, com fatos e fotos, que muito da criminalidade atual é feita pelos “de menor”. De fato, formas de trabalho descabidas e fora da proporção afetam o desenvolvimento físico do jovem e, também, de seu próprio entendimento da vida. Mas, aprender trabalhar, buscar o próprio sustento e conviver num ambiente sadio não faz mal a ninguém. Como comenta o jornalista no Anote Aí é um caso para se pensar e, digo mais, urgentemente.
Também li um artigo do atual secretario de Saúde de nosso Estado sobre o financiamento da Saúde. Ótimo artigo, muito profissional e que nos leva a concluir que o Governo Federal está empurrando os custos para os Estados e municípios quando ele é quem realmente arrecada para isto. O articulista não leva isto para o campo partidário, leva para o campo da sensibilidade humana e constata que nos últimos anos quem passou pelo comando da área (a nível federal) não se importou em melhorar o financiamento dos hospitais, principalmente os filantrópicos. E, não devemos aceitar que critiquem esses artigos porque estamos em época eleitoral. É preciso ser decidido por quem está no comando, sendo candidato ou não. Os males de saúde não esperam eleições. Que ninguém de nenhum partido, “xie” por esses comentários, pelo contrário, liguem para seus amigos candidatos e exijam deles que cuidem do assunto agora. Deixar para depois não é bom, não é sensível.
E o Skaf esteve por aqui. Um direito do próprio que pretende ser candidato ao Governo do Estado. Que venham todos os outros e explicitem suas propostas, sempre com educação, a exemplo do Skaf.
Ponto para o Bortolotti que o recebeu e ao Carlão e Juninho que demonstraram grandeza. Assim é Votuporanga.