Vista pelos jovens, a vida é um futuro infinitamente longo; vista pelos velhos, um passado muito breve (.Arthur Schopenhauer). Esta é uma realidade pela qual já passamos e, hoje, muitos relutam em entender mesmo sabendo que o passado foi ontem. E, pior, foi mesmo.
Todas as modernidades que apareceram em nossos tempos foram atropeladas pelas de hoje em dia. Se conhecemos os Fordecos e até algumas saudosas carruagens, a meninada de hoje esta mais afeitos às tecnologias informatizadas. O rádio de pilha, chiador e complicado, foi substituído por um chipezinho do tamanho da cabeça de um alfinete. As radiolas (vitrolas) foram substituídas por um simples celular, que cabe na palma da mão e tocam centenas de musicas, talvez mais e, com um som infinitamente melhor.
Muito bem, e dai? Vamos ficar reclamando dos comportamentos atuais? Vamos querer que a moçada tenha o mesmo ritmo que tivemos? Nada disso, os tempos são outros, as facilidades estão mais presentes. Sejamos sensatos, quem viveu o século vinte, sem duvida, comportou-se diferentemente dos que viveram o século dezenove. É, igual aquele filme, que todos os velhinhos conhecemos: Assim caminha a humanidade. A carruagem anda...o trem anda...
Mas, um dos grandes problemas que o articulista percebe é que a moçada esta menos informada através da leitura. Estão dominados pelas Tvs e, essas precisam de audiência. Para tanto massificam determinadas notícias, aferem a pesquisa e, se estiverem sendo assistido, vão sempre mais fundo nos assuntos. Com isso criam torcidas que seguem seus raciocínios (os das Tvs) e não os próprios dos jovens. Por isso, muitas vezes a moçada não consegue distinguir o que será bom para eles no futuro e compram “pato por ganso no presente”. Será que estou sendo entendido? Caso contrário, acredito que pelo menos o assunto será analisado por quem me lê e poderá encontrar respostas que não encontrei.
Escrevo tudo isso para não ficar entrando na onda de que o passado era melhor. Estamos vivendo o agora, e é por esse agora que precisamos nos preocupar e ajudar que seja bom para todos. São esses nossos tempos com os quais precisamos nos preocupar e engajar, para termos governantes comprometidos com o desenvolvimento e o bem-estar.
O Brasil vem patinando há muito tempo com essa historia do antes, durante e depois de 64. Chega..., já passou. Os que defecaram de um lado ou do outro e ainda estão com “cheiro” que tratem de se limpar, ou que levem suas mas lembranças e erros para o tumulo. E, lembrem-se está todo mundo desse tempo com o pé na cova, mais dez ou vinte anos vai quase todo mundo para outra dimensão. Portanto, deixemos a moçada de hoje traçar seus destinos com tranquilidade. Novas gerações, novas mentalidades.
E, para divertir um pouquinho, lembremos da propaganda contra o cigarro onde estava escrito ou falado: “O cigarro faz mal para tais e tais órgãos do corpo”. E, comprovadamente faz mesmo. Ai o cigarro veio e advertiu, deu o troco: “Governos que tributam demais, permitem corrupção e fazem outras besteiras mais, fazem mal para a saúde”.
Ninguém gosta de ver o vilão dando lição de moral.
Assumam moçada.