Todos os anos, muitos, como este articulista, escrevem sobre as mães. A data comemorativa é de alto significado, bonita mesmo. Apenas entendo que Dia das Mães é todo dia, mesmo porque as mesmas exercem essa dádiva segundo a segundo de suas vidas. As boas mães, lógico. Outras, infelizmente, não são mães nunca. Não admiro, não gosto e abomino as mães irresponsáveis.
Sou fã incondicional dessas mães maravilhosas que seguem os filhos por toda a vida, que nunca se queixam e defendem a “molecada” com unhas e dentes, que os educam e lhes ensinam os caminhos da vida. E, todas elas, jovens ainda ou já maduras, esquecem seus problemas para procurar amenizar os da filharada. Existem muitas mães assim, Graças a Deus. Essas merecem ser cumprimentadas, amadas, acariciadas e, principalmente, respeitadas. Portanto, nesse dia e em todos os outros sejamos sempre gratos por existirem boas mães, mesmo porque sem elas, acredito, a fonte do amor secaria.
Mas, deixando para o primeiro parágrafo e para o comércio que vai faturar em cima da data das mães, vamos para outros assuntos de nosso cotidiano.
Pois é, cotidiano mesmo. Eita Brasil farturento de notícias “fora do cabo”. A tal de Pasadina (Pasadena) está rendendo assunto e está igualzinho o gatinho que pegou a ponta do novelo que, quanto mais correr mais linha leva. Isso vai longe e no final, sem dúvida, o preço dos combustíveis vai aumentar, ou seja, a linha arrebenta para o lado do povão.
Pensando bem é nojento que assim seja, é nojento que pessoas incrustradas em cargos bem remunerados, para serem decentes profissionais, façam de suas funções degraus para falcatruas e desvios.Tanto esses, como todos os outros, de petróleo a trens, de rodovias a merendas de escola, que praticam esses atos, precisam ser execrados em praça pública, afinal os bens são públicos. Não sou a favor da pena de morte, pois, também,seria pouco para essa turma. Apenas desejo que o final da Copa seja em pênaltis, e que os mesmos fossem as bolas para levarem, publicamente, os pés no traseiro, vistos por milhões na TV mundo afora.
Nosso país precisa ter projeto, saber o que quer e qual protagonismo alcançar, traçar metas para o bem-estar do povo, criar institutos de estudo eficientes para isso e os governantes seguirem as diretrizes, apenas, lógico, escolhendo de acordo com seus programas qual seriam as prioridades. O Brasil precisa deixar de viver de improvisos, de esperar a casa ser arrombada para depois colocar trancas nas portas. Sempre é tempo para começar, mesmo porque dizem que o Sol só vai acabar daqui bilhões de anos. Até lá nos cuidemos.
Não dá mais para ficarmos esperando ações políticas para casos como os que temos assistido, não dá mais para fazer media com políticos covardes que não tomam as atitudes devidas em defesa do povo. E, neste caso, não é de se ficar dizendo que existem exceções, até porque como se diz: quem entrou na chuva é para se molhar e, assim, que todos metam a boca no trombone, que coloquem seus pescoços a prêmio e mostrem que “aquilo não é pálido”. Foram eleitos, pediram votos, propuseram-se em defesa do povo, façam como as mães, assumam, lutem e se dignifiquem. O resto é covardia, safadeza e irresponsabilidade.