Chegamos a mais um primeiro de maio que, no Brasil, tem muitos motivos para ser comemorado. Temos importantes conquistas desde que na cidade de Chicago (EUA), em 1886, um grupo de trabalhadores resolveu pedir redução da jornada de trabalho diária para 8 horas.
É uma data que lembra vitórias e, mais que isso, nos faz pensar nos próximos passos, no caminho que temos ainda a seguir. O momento, por vários motivos, mas também pelo ano eleitoral que estamos, sugere a elaboração de um plano consistente para que nosso estado de São Paulo continue na vanguarda, na liderança de políticas públicas que incluam, respeitem a todos.
Na Secretaria estadual do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), especificamente, o governador Geraldo Alckmin determinou que a pessoa com deficiência tivesse seu espaço garantido no mercado de trabalho. Não esperamos pela fiscalização da Lei de Cotas. Através do PADEF (Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência) criamos eventos, palestras de conscientização que atraem centenas de empresários por todo o Estado na busca da inclusão.
O trabalhador em São Paulo que queira virar empresário conta com o maior programa de microcrédito estadual do país, o Banco do Povo Paulista que, em fevereiro teve sua taxa de juros reduzida para 0,35% ao mês. Depois da redução, anunciada pelo governador Geraldo Alckmin, o volume de crédito aumentou em 60,5% no Estado. Prova que taxa baixa, bom limite de crédito e prazo de pagamento, incentivam o microempreendedorismo que gera renda e mais empregos.
Nos PATs (Postos de Atendimento ao Trabalhador) a qualificação e capacitação dos funcionários dos postos é uma constante para que o cidadão trabalhador, em busca de emprego ou simplesmente da emissão da carteira de trabalho, experimente o melhor serviço, com qualidade e a agilidade necessárias.
O momento requer atenção. Os investimentos não podem parar. Precisamos continuar no processo de inclusão. Mas é urgente também avaliarmos e tomarmos as medidas necessárias para que os acidentes de trabalho sejam reduzidos. Temos que estar atentos para que o monstro da inflação não volte a bater a nossa porta e desencadeie prejuízos no poder de compra do trabalhador desaquecendo a economia.
Hoje é dia de festa. Mas também é dia de aprofundarmos a discussão sobre nossos problemas para que não faltem motivos para o trabalhador comemorar.