*Alessio Canonice - Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br
Por todo o país pipocam manifestações, as quais não justificam e não contribuem para a felicidade do povo com melhorias de vida, que agora quer mais, além do que já tem e sem as mínimas condições de conquistar essas melhorias da forma com as quais são desejadas.
Neste momento grave, entendemos não ser permitido tapar o Sol com a peneira, acrescentando o fato de que podemos nos manifestar, mas de uma forma ordeira, através de uma conduta pacífica, ao contrário de um expediente praticado pelo vandalismo e pelos manifestantes de alta periculosidade.
Muitos desses protestos e manifestações terminam em violência e não é simplesmente meia dúzia de vândalos: boa parte deles participa desde o começo, abertamente mascarada e bem preparada para o que der e vier.
Vidraças de lojas, invasões de hotéis, farmácias, além de outros estabelecimentos, bem como o patrimônio público são vítimas de destruição. Teremos reais punições para isto? Cruzar os braços e desviar os olhos por parte de quem compete a proibição desta emaranhada situação é profundamente lamentável para a Nação, vista hoje de uma forma preocupante em todo o mundo.
Os fatos se multiplicam, juntamente com greves, em alguns casos ilegais, dando a impressão de que tudo vai parar. No caso, diálogos não se concretizam para o bem geral de todos, pois as exigências se apresentam de uma forma incorreta e as ordens judiciais são descumpridas em vez de cumpridas.
Vivemos, à vista do explicitado, uma fase de anarquia, infelizmente, com todos os esforços da autoridade competente, no sentido de coibir a destruição, a exemplo da quantidade de ônibus incendiados na capital paulista, mas afinal, o que tem a ver com os insatisfeitos as unidades que prestam serviço coletivo à população, diante das anarquias a que já nos referimos?
Agora, com a realização da Copa do Mundo, a revista francesa France Football, classificou o evento como “mundial do medo” e onde constam no Pavilhão Nacional os dizeres ordem e progresso, aparece uma tarja negra e nem mesmo os homens honestos escaparam da crítica, classificando-os como desonestos também.
Façamos votos para que a Copa transcorra com todo o êxito, para dissiparem as dúvidas e o comentário do articulista da citada revista e que as autoridades judiciais tomem as providências cabíveis, para que os problemas de destruição sejam pelo menos reduzidos, fazendo com que a família brasileira tenha mais tranqüilidade em seu lar, bem como recuperar a imagem de uma Nação que prima pelo desenvolvimento e crescimento em todos os níveis.