Já, já estes artigos atingirão um número interessante. Tá bem pertinho!Escrever semana após semana e manter uma certa coerência não é nada fácil nesses novos tempos. Muitas coisas na vida também são assim e, apenas quem já viveu por muitos anos consegue avaliar os esforços que são feitos por cada um, para poder atravessar o dia a dia de cabeça erguida.
Dia desses, meus amigos Dr. Jesus S. Mello e Diva comemoraram seus cinquenta anos de casados. Que coisa bonita, que exemplo de determinação, companheirismo e sedimentação de família que um casal desse oferece. Os novos tempos costumam criar dificuldades para os novos casais, porém, a manutenção de um casamento por meio século é motivo de satisfação e muita alegria. Parabéns, publicamente, ao sempre jovem casal e, aproveito, peço que torçam para que eu e a Tereza consigamos a proeza no próximo ano.
Também, por estes dias, a simpática contemporânea Marlene Galera completa aninhos importantes. Marlene sempre foi uma pessoa das mais agradáveis e conseguiu chegar até aqui com grandeza e simpatia. Sem dúvida, o amigo Zé Galera vai pagar uma cervejinha por isso. Parabéns, Marlene.
Mas, durante todos esses anos que escrevo por aqui, usei o espaço para reivindicar benefícios para diversas áreas da cidade. Com a ajuda de muitos, a cidade já conseguiu algumas conquistas. A vida é assim, lutamos dia a dia para conseguirmos alcançar determinados objetivos e, ao alcançá-los já traçamos novos, pois, sempre haverão novas necessidades.
E, vejam bem, muitos leitores sabem que faço parte daquele grupinho que toda manhã vai para o cafezinho no centro. É um hábito gostoso que cultivo desde meus tempos de escola em Campinas, Ribeirão e Rio de Janeiro, também, dos meus tempos de trabalho, aqui, em Rio Preto, Fernandópolis e outras.
Acontece que agora, já mais “madurinho”, me dou ao luxo de fazer isto, também, lá no café da Santa Casa. Ali me reúno com médicos formidáveis, realmente comprometidos com suas responsabilidades. Mesmo tendo sido, por toda a vida, vendedor de automóveis e gasolina, acompanho as conversas sobre questões de sua profissão– medicina. O pior da historia é que a maioria dos companheiros(as), por ali, é ginecologista. Ainda, esses dias, ao acompanhar alguns de seus diálogos, chamei-lhes a atenção dizendo-lhes que eu precisava mesmo era de um geriatra e que minha conformação de gênero não os contemplava.E por que estou comentando assim? Simplesmente porque percebo nesta turma de médicos uma responsabilidade danada em relação a seus pacientes. Sinto-me feliz por ver que Votuporanga está muito bem contemplada nesse quesito de médicos e medicas.
E, já que estou comentando fatos interessantes vamos recordar profissionais de uma de minhas áreas– automóveis. Falemos dos tais “garagistas” e “corretores” que movimentaram nossa região décadas passadas. Lembram-se do Zé Bertelli(nome verdadeiro Giuseppe Cestito), do Cornelio Guarnieri, do Miguel Peres, o Baguinho, o Rui Peres e o Robertão que já se foram e deixaram muitas saudades e, dos estão por aqui como o Dovair, o Bortoloti, o articulista, o Mindo, o Zé Viveiros (ou melhor Zé Cuspida), o Luizinho, o Tetian e o João Mateus. Existem outros cujos nomes não me surgem na memória enquanto escrevo. Naquela época era uma dificuldade para que alguém comprasse ou vendesse um automóvel e esses amigos citados faziam a comercialização dos “possantes” do momento. Era muito barro amassado e muito cafezinho na beira dos fogões de fazendas às cinco da matina, pois, caso contrário, o comprador se mandava para a roça. Outros tempos.