A vida enquanto vivida precisa ser entendida dentro da própria realidade. Para uns ela é mais fácil, para outros a luta é o caminho, alguns outros infelizmente sofrem percalços imprevisíveis e muitos daqueles que não tiveram a oportunidade de mínimas informações são relegados ao plano do “Deus dará”. Penso que é assim... Certo dia me perguntaram se achava que o meu tempo havia passado depressa. Respondi: entendo que está passando no tempo certo. E, digo mais, enquanto conseguir raciocinar com responsabilidade estarei palpitando sobre a vida da comunidade onde vivo, pois, é o mínimo que posso fazer para contemplar o carinho e o respeito que as pessoas me dedicam.
Tenho acompanhado o jovem prefeito em algumas reuniões que estamos fazendo pelos bairros da cidade, recebidos carinhosamente pelas famílias e vizinhos. Cada vez mais fico entusiasmado com o entendimento que o votuporanguense tem de nossa urbe. Por conta disto, deste bom entendimento, a cidade destaca-se da maioria das demais.
Mesmo neste período de consternação que o país vive, com a morte de um político famoso, as discussões e reivindicações que ouço são todas voltadas ao interesse geral de nossa população.
Partindo desse princípio, com as eleições se aproximando, com certeza, os eleitores locais estarão privilegiando candidatos que defendam com entusiasmo e competência as causas da cidade e da região, afinal nosso mundo é por aqui. Outros candidatos, respeitáveis até, que não tenham compromisso e história com a região, devem sempre ser recebidos com educação, porém, na hora da escolha, sem dúvida, devemos todos, optar por nossa cidade e região.
A grande força da democracia é a escolha livre e direta pelo cidadão através do voto. A quantidade de candidatos é consequência da liberdade e, jamais, devemos desprezar qualquer cidadão que esteja pleiteando algum cargo. Melhor tê-los (candidatos) em quantidade do que não termos nenhum, seria a ditadura. Deus nos Livre!!!
Mas, falemos novamente de vida. Falemos de família, essa instituição maravilhosa que preenche nossas vidas. Falemos do respeito entre membros familiares, cada um entendendo a personalidade do outro e procurando corrigir alguns desvios de rota. Da constituição firme da família sobram a dádiva dos filhos e dos outros filhos que eles nos trazem já prontos, como noras e genros. E, depois, esses filhos nos presenteiam com o paraíso que são os netos. Na medida em que a vida passa no tempo certo,onde a união e o respeito estejam presentes, pedir mais o que a Deus?
Muitos, como o articulista, puderam conviver em uma mesma cidade desde a infância e, por isso, conseguiram conviver com coleguinhas daquele tempo até os cabelos branquearem, outra alegria imensurável. As responsabilidades da vida que vivemos precisam ser vividas dia a dia. Como já escrevi acima, mais fácil para uns, mais lutada para outros, porém, sempre com responsabilidade.
E, fiquei sabendo, “meio que de última hora”, que hospitais reunidos em Brasília estão retomando o movimento em defesa da saúde financeira desses locais onde a população procura se acudir em suas horas de dores e preocupações. Desejemos sorte aos líderes bem intencionados desse movimento, pois, sem dúvida, os verdadeiros beneficiados seremos todos nós.
Desculpem a filosofada...!!!