O imponderável está sempre presente em nossas vidas. Jamais podemos afirmar com certeza que algo vai acontecer definitivamente em determinado momento. Fossem as situações diferentes e tudo ficaria muito previsível.
Infelizmente, o Brasil perdeu um de seus candidatos à Presidência, no momento exato do início “pra valer” da campanha. Isto faz com que as peças políticas se movam novamente e, agora, de maneira imprevisível. O que vale neste caso, no final, é a obediência à democracia.
Mas, antes de colocações políticas lembremo-nos da família do Campose dos demais passageiros. Filhos menores, do Campos, que perdem um pai importante, também, muito novo ainda. Esse drama familiar é maior que todos os outros. Que pena! Mas, quem de nós tem certeza de quanto tempo vai viver ainda? O imponderável, essa imprevisibilidade, faz com que os cautelosos se esforcem para manter uma vida saudável em todos os sentidos, evitando que os fatos imponderáveis causem problemas para quem os rodeia.
Na vida de uma nação, os organismos precisam sempre estar preparados e prontos para superarem as surpresas, afinal milhões de pessoas dependem de que as instituições funcionem normalmente 24 horas por dia, dia a dia.
Com toda consternação que a fatalidade do Campos causa ao país, sem dúvida, a vida continua e, sem remendos, a nação precisa e deverá continuar funcionando.
Quando alguns às vezes escrevem ou palpitam que uma nação, no caso a nossa, precisa ter projetos definidos, o fazem exatamente para que, em qualquer circunstância, aqueles que estiverem no “manche” cumpram com suas missões e deveres, e logicamente, obedecendo seus ideais, apenas escolhem quais objetivos estarão privilegiando.
A partir de agora, com uma campanha política em andamento e, lógico, com a lembrança de uma tristeza como a tragédia desta quarta-feira, é importante que todos os candidatos, a qualquer dos cargos disputados, tenham em mente que o respeito aos interesses de toda a população esteja sempre a frente de seus interesses pessoais ou de suas “turmas”.
Muitas situações estão demonstrando ao povo brasileiro que a nação precisa mudar alguns rumos, que o sonho do “deitado eternamente em berço esplêndido” somente se tornará realidade com muito esforço, com trabalho e, principalmente, respeito profundo às instituições, e que os três poderes precisam funcionar com autoridade, porém, funcionar mesmo. Penso que se assim não for, jamais seremos grandiosamente um povo e, sim, apenas, um ajuntamento.
E por falar em projetos e objetivos, mesmo não sendo os melhores, assisti a uma cena que me deixou jubiloso como Votuporanguense. Um Prefeito de uma importante cidade paulista esteve por aqui nesta semana e declarou em praça pública que aqui estava para ver de perto e até copiar quais ações estão fazendo com que nossa cidade esteja sendo tão falada e decantada por aí.
Sem desmerecer qualquer outra cidade, sem dúvida, o articulista sempre teve certeza que a forma de nos respeitarmos politicamente estava levando a cidade a oferecer mais bem-estar ao seu povo. O méritos próprios dos últimos prefeitos, como o Carlão e o Juninho, que souberam aproveitar o “boom” nacional, também, são parte do sucesso.
E, como já escrevi por aqui, a construção dessa boa situação que a cidade passa foi feita por todos os administradores anteriores, aliados ao povo da cidade, em um trabalho que consumiu décadas, ou seja, a cidade sempre teve projeto e, por isso, hoje, está de portas abertas para que pessoas possam vir para cá usufruir de bem-estar e, também, realizar importantes investimentos.