Promessas fazem parte dos pratos triviais, nas ocasiões de campanhas políticas, em qualquer região do País. E do mundo! Os discursos são preparados em linguagem que alcança inclusive as massas, quando estas têm poder de decisão, ou seja, numericamente têm alta representatividade: nas urnas. E no dia das eleições chega-se a elas, ainda que o acesso seja difícil, muito difícil. Questão de justiça eleitoral: todos têm o direito ao voto!
Na última 6a. feira, assistindo à cobertura do movimento “Salve o Rio Paraná”, tivemos a oportunidade de ver e ouvir uma cidadã, abordada pela imprensa, queixar-se de ter que fazer parte de uma manifestação “do interesse de uns poucos”, por ter tido interrompida sua trajetória, já que ela precisava chegar ao outro lado da Ponte Rodoferroviária.
A falta do precioso líquido, porque as chuvas esperadas não desembarcaram naquelas e em muitas outras paragens brasileiras, não a estaria afetando? Os integrantes do movimento conseguiram agendar audiência com autoridades, brasileiros que terão o poder de decidir por medidas que representam, no mínimo, a expressão do resultado de manifestação ordeira e breve, na hora e no local certos! Medidas paliativas? Provavelmente.
Como resolver, em pouco tempo, a falta de fiscalização do pulmão do mundo, a Amazônia, para se evitar os desmatamentos clandestinos, de interesse de uns poucos, primeiro para a extração de madeira e agora para simplesmente aumentar o espaço para a agropecuária, favorecendo latifundiários que ao que parece têm garantido espaço para si e para a sua família em locais não apenas paraísos fiscais, mas, provavelmente, também paraísos climáticos? Ou essas pessoas não têm consciência de que, em permanecendo no Brasil estarão sujeitas aos mesmos riscos que nós cidadãos simples, com área produtiva no máximo de um pé de acerola, caju ou caqui, ou seja, árvores de pequeno porte, porque os terrenos para moradia têm área de perenização cada vez menores? E claro, não podemos invadir o terreno do vizinho com os galhos de árvores de porte maior.
E olha que temos regulamentada a metragem mínima de área de perenizção! Felizmente! Sabedoria administrativa, porque cada família precisa ter seu próprio pulmão, se o espaço (quintal), permitir.
A primavera se aproxima e será, em Votuporanga, como sempre foi, a ocasião para doação de mudas para que os munícipes que puderem, possam dar sua pequena grande contribuição para melhor arborizar a cidade.
E colaborar também na arborização de ruas, praças e avenidas! Quem sabe nos próximos verões teremos temperaturas e qualidade da umidade do ar que não nos assustem, como as que enfrentamos agora, com clíma próximo ao desértico, comprometendo a saúde de qualquer ser mortal!...
Criemos pequenos pulmões, até que o tempo possa amenizar o mal que anos e anos de descaso causaram ao pulmão maior, repetimos, a Amazonia. Não se poupou árvores com até ou mais de cem anos de vida? Faça-se o “replantio” com árvores que ainda que não durem tanto, possam se desenvolver rapidamente.
Qual o candidato à Presidência da República que apresentou projeto exequível para colocar um fim, não apenas ao que se observa nos estádios de futebol, mas também ao que se observa nas nossas caixas d’água, nos nossos reservatórios, nos nossos rios, nos nossos hospitais, no nosso trânsito?...
E projetos passíveis de serem executados (ou pelo menos iniciados na próxima gestão), para reduzir a criminalidade, para oferecer melhores condições de trabalho aos que arriscam a vida para garantir segurança a esta ou aquela comunidade, seja ela uma favela, um morro, uma cidade interiorana ou uma das grandes metrópoles... Projeto para fazer voltar o transporte ferroviário, dando trégua às rodovias!...
Projetos dizem como e com que recursos. Estabelecem custos e prazos!
Qual o candidato que apresentou um projeto para a Educação, que não “contrate” como professores os celulares e seus similares, simplesmente para não enfrentar a “onda” que consome nossos adolescentes, em termos de comunicação virtual? Em tempo: é preciso não acabar com o Bolsa Família, única forma de sustento para muitos, claro! Mas, por um tempo, até que se possa profissionalizar os adultos dessas famílias, para que participem do programa Bolsa Emprego! Nada de pessimismo. Deus é brasileiro! Ou não?