Sérgio Barbosa e jornalista profissional diplomado e professor universitário em Adamantina-SP.
“Nenhum pássaro voa mais alto do que com suas próprias asas.” (William Blake)
Após a realização da primeira etapa do processo eleitoral no último dia 5, considerando as eleições para presidente/a e governadores em nível de segundo turno, pode-se levantar diversos questionamentos quanto aos resultados das urnas...
Porém, o que está ocorrendo em nível nacional em todas as mídias disponíveis e principalmente nas denominadas “redes sociais” são fatos, postagens, mensagens, notícias, curtidas e outros, porém, que colocam tudo e todos como se fossem “farinha do mesmo saco”...
Nestes ocasos virtuais, afirmou o pensador do outro tempo, a saber: “entre o joio e o trigo, o jornalista fica com o joio”, portanto, é fundamental a reflexão sobre o clamor sem precedentes patrocinados pelas/os eleitores/as que na maioria dos casos, se escondem atrás das “redes sociais” para divulgarem suas neuroses, preconceitos, machismos, conservadorismo, moralismo etc...
A política na sua essência é uma arte, porém, o que acaba ocorrendo nestes desencontros em nível nacional é a falta de compromisso com questões básicas para o desenvolvimento do país, tais como: cidadania, educação, saúde, economia e assim por diante...
Outra questão desta pauta, são as interpretações mediadas pela religiosidade tupiniquim, esta proposta, recomendo o clássico do Antropólogo Darcy Ribeiro, o livro “O Povo Brasileiro”, também, disponível em vídeo no mercado, assim, faz-se necessário estar em conexão com as origens dos habitantes deste “País do faz de conta”...
Além do mais ou de menos, conhecer, também, a História do Brasil é mais do que obrigação destas pessoas que circulam pelas redes sociais visando a veiculação ou divulgação de fatos, postagens, curtidas e tudo mais em meio ao tudo de menos, considerando o resultado da tal “Proclamação da Independência” (1.822), antes, a “Chegada da Família Real na colônia (1.808), depois, em 1.889, outra proclamação, desta vez, da “República”, também, outra data enigmática para muitos, “a libertação dos escravos” em 1.888 pelas mãos da Princesa Izabel...
Assim, também, pode ser que não, como sempre, depende sempre do olhar de cada pessoa, se bem que nestes casos com muitos ocasos sobre o passado para tentar entender o presente em tempo de pós-globalização midiática, ainda, afirma o dito popular: “se você pensa que ta ruim, pode piorar”...